Praticamente paralisadas entre 2007 e 2010, devido à falta de interesse dos então gestores do Estado, as obras de saneamento básico do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC I), em Macapá, ganharam novo ritmo a partir de 2011 e já atingiram 40% do cronograma de execução, com previsão de entrega ainda este ano pelo governador Camilo Capiberibe.

No atual governo, em dois anos e dois meses de mandato, os serviços executados nas obras saltaram de 2% para os atuais aproximadamente a metade do cronograma, tirando o Amapá da condição de último colocado no ranking do Ministério das Cidades para o primeiro lugar em 2012 no sistema de avaliação. A mudança é resultado da decisão em aplicar os recursos e resolver os problemas de falta de água na capital amapaense.

São mais de R$ 83 milhões em recursos somente do PAC e mais R$ 16 milhões do BNDES sendo investidos na recuperação e ampliação do sistema. Entre as obras em execução destacam-se mais uma Estação de Tratamento de Água (ETA), três novos reservatórios de água tratada e uma nova adutora de água bruta.

A nova ETA em construção na mesma área das outras duas no bairro do Trem vai ampliar a capacidade de tratamento de água dos atuais 1.100 litros por segundo para 1.650 l/s. Já os três novos reservatórios ampliaram a capacidade de reservação de 8.500 para 34.500 metros cúbicos.

O mesmo vai ocorrer em relação à nova adutora de água bruta de 800 mm. Atualmente, o sistema possui apenas uma de mil milímetros. As duas juntas irão duplicar a capacidade de captação de água do rio Amazonas.

Desde que a Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) assumiu o acompanhamento das obras, em julho de 2011, diversas melhorias foram realizadas no sistema como, por exemplo, a entrada em operação das novas adutoras de distribuição de água, novas bombas de distribuição e reabilitação da distribuição do reservatório do sistema central.

Essas mudanças possibilitaram melhorias no abastecimento levando água a bairros da cidade, tanto na zona Norte de Macapá como também na zona Sul, que até então não eram atendidos. Essas melhorias, no entanto, ainda não representam os resultados das obras do PAC I em execução.