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O papel da energia solar na transformação da construção civil

Uso de fonte solar em edifícios pode resultar em uma significativa redução dos custos operacionais no longo prazo

Assessoria de Imprensa

02/08/2023 13h28 | Atualizada em 02/08/2023 13h40


Por Antonio Fascio*


Fonte de luz gerada pelo Sol, a energia solar tem sido cada vez mais aproveitada por diversas tecnologias, como a energia heliotérmica, aquecimento solar, energia solar fotovoltaica e arquitetura solar.

Essa energia renovável é captada por meio de painéis solares e, atualmente, representa cerca de 2,3% da matriz elétrica brasileira, de acordo com o Balanço Energético Nacional 2022, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

A expectativa é que essa participação continue crescendo nos próximos anos. Em 2022, de acordo com os dados da Agência Nacional de Energia El&ea

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Por Antonio Fascio*


Fonte de luz gerada pelo Sol, a energia solar tem sido cada vez mais aproveitada por diversas tecnologias, como a energia heliotérmica, aquecimento solar, energia solar fotovoltaica e arquitetura solar.

Essa energia renovável é captada por meio de painéis solares e, atualmente, representa cerca de 2,3% da matriz elétrica brasileira, de acordo com o Balanço Energético Nacional 2022, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

A expectativa é que essa participação continue crescendo nos próximos anos. Em 2022, de acordo com os dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil registrou um avanço de cerca de 66% em relação à capacidade operacional da fonte de energia solar.

No último ano, foram acrescentados 9,3 GW em energia solar fotovoltaica ao ssitema, sendo que antes disso a capacidade operacional da fonte era de 23 GW, o que representa um avanço muito relevante.

Em muitos países, incluindo o Brasil, governos e instituições têm oferecido incentivos financeiros e estabelecido políticas de apoio para a instalação de sistemas solares em edifícios.

Esses incentivos incluem subsídios, isenções fiscais e programas de financiamento específicos para a energia solar. Isso faz sentido, pois da fonte solar em edifícios pode resultar em uma significativa redução dos custos operacionais no longo prazo, uma vez que reduz a necessidade de energia produzida pelas concessionárias de energia elétrica.

Sem falar nos aspectos ambientais. O estado do Piauí, por exemplo, conta com o novo Parque Solar Nova Olinda, a 377 km de Teresina, o maior parque solar da América Latina com mais de 2,2 milhões de painéis instalados, desempenhando um papel crucial na recuperação verde no país.

Contribuições – Os sistemas fotovoltaicos permitem a geração de eletricidade no local, o que reduz a dependência da rede elétrica convencional e os custos associados ao consumo de energia.

Além disso, quando relacionada à construção civil, existe uma contribuição significativa para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para a mitigação das mudanças climáticas.

Ao substituir parte da eletricidade consumida por energia solar, os edifícios reduzem a pegada de carbono e promovem um ambiente mais limpo e saudável.

Outra função interessante para a energia solar é o bombeamento de água, uma vez que pode ser usada para alimentar sistemas em áreas remotas ou onde não há acesso à rede elétrica convencional.

Além disso, diferentemente das energias providas através de fontes não renováveis, a energia solar é inesgotável, colaborando com o meio ambiente e o ecossistema.

Mas também existem desvantagens como o alto custo de instalar a energia solar nas residências. Infelizmente, países pobres como o Brasil não têm essa oportunidade, que é mais aproveitada em lugares como Japão, Alemanha e Estados Unidos.

Nesse aspecto, há de se considerar que o investimento para a implantação é alto, porém é algo que se paga rapidamente, considerando que a validade dos sistemas é de cerca de 30 anos, com manutenções raríssimas.

Atualmente, estima-se que as pessoas que investem em energia solar residencial no Brasil atinjam o payback em cerca de quatro anos, quando o investimento “se paga”.


*Antonio Fascio é CEO da OrçaFascio

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