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O papel da construção industrializada na recuperação do Rio Grande do Sul

A construção industrializada se apresenta como uma opção essencial, oferecendo sistemas construtivos rápidos e eficientes, com menores impactos ambientais

Assessoria de Imprensa

24/05/2024 07h21 | Atualizada em 28/05/2024 12h27


Por Luana Carregari*

O Rio Grande do Sul enfrenta uma catástrofe sem precedentes que evidencia a negligência em questões ambientais.

A tragédia, que afetou profundamente a vida dos gaúchos, exige ações imediatas, mas além de contabilizar os prejuízos materiais e as vidas perdidas, a população precisa se concentrar na reconstrução de suas comunidades.

A infraestrutura, a urbanização e a construção de novas moradias são pontos críticos nesse processo. É nesse contexto que a construção industrializada se apresenta como uma opção essencial

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Por Luana Carregari*

O Rio Grande do Sul enfrenta uma catástrofe sem precedentes que evidencia a negligência em questões ambientais.

A tragédia, que afetou profundamente a vida dos gaúchos, exige ações imediatas, mas além de contabilizar os prejuízos materiais e as vidas perdidas, a população precisa se concentrar na reconstrução de suas comunidades.

A infraestrutura, a urbanização e a construção de novas moradias são pontos críticos nesse processo. É nesse contexto que a construção industrializada se apresenta como uma opção essencial, oferecendo sistemas construtivos rápidos e eficientes, com menores impactos ambientais.

Os sistemas de construção como Steel Frame, Wood Frame e Construções Modulares têm se consolidado no Brasil e em toda a América do Sul, seguindo o exemplo de países como Estados Unidos, México, Japão e China.

Durante a pandemia, vimos a construção de hospitais em tempo recorde utilizando esses métodos. Em fevereiro de 2023, a tragédia no litoral norte de São Paulo, que deixou aproximadamente 4 mil pessoas desalojadas ou desabrigadas, foi um exemplo concreto da eficácia da construção industrializada.

Com 518 unidades habitacionais, o empreendimento composto por 30 prédios de quatro andares com apartamentos de 41 a 47 m², além de 38 casas térreas, foi feito em um curto espaço de tempo. Do início da montagem no canteiro à entrega das chaves, se passaram apenas seis meses.

O setor da construção industrializada está se articulando entre associações, câmaras e sindicatos, junto com a esfera pública, para coordenar ações e desenvolver soluções inovadoras nesse cenário de crise.

A cadeia produtiva desse setor está preparada para aportar seu know-how na reconstrução do Estado do Rio Grande do Sul. Importantes players e plantas industriais desses sistemas estão localizados no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, prontos para contribuir com a recuperação da região.

Empresas representativas como Master Wall, Center Steel, Espaço Smart, Quick House e Imecon, situadas na área de Porto Alegre e Grande Porto Alegre, têm a expertise necessária para liderar esses esforços.

O segmento também se mobiliza para debater inovações e o futuro da construção no 7º Congresso Latino-Americano de Steel Frame e Construção Industrializada, previsto para acontecer nos dias 24 e 25 de outubro de 2024.

*Luana Carregari, Diretora do 7° Congresso Latino-Americano de Steel Frame

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