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Novas concessões e investimentos de R$ 5,6 bi vão modernizar infraestrutura no Sudeste

Recursos possibilitaram a conclusão de 68 obras em rodovias, portos, ferrovias e aeroportos

Diário do Comércio/MInfra

21/12/2022 09h59 | Atualizada em 22/12/2022 09h23


Desde 2019, o Governo Federal investiu cerca de R$ 5,6 bilhões na infraestrutura do Sudeste brasileiro seja com recursos públicos ou por meio de parcerias com a iniciativa privada.

Os recursos possibilitaram a conclusão de 68 obras em rodovias, portos, ferrovias e aeroportos, dando mais qualidade de vida aos cerca de 89 milhões de habitantes da região. Também passam pelos estados do Sudeste grandes projetos de concessões que trarão desenvolvimento e geração de emprego nesta parte do país.

Somente em rodovias, o Ministério da Infraestrutura investiu, nos últimos quatro anos, quase R$ 3 bilhões em obras de duplicaç&a

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Desde 2019, o Governo Federal investiu cerca de R$ 5,6 bilhões na infraestrutura do Sudeste brasileiro seja com recursos públicos ou por meio de parcerias com a iniciativa privada.

Os recursos possibilitaram a conclusão de 68 obras em rodovias, portos, ferrovias e aeroportos, dando mais qualidade de vida aos cerca de 89 milhões de habitantes da região. Também passam pelos estados do Sudeste grandes projetos de concessões que trarão desenvolvimento e geração de emprego nesta parte do país.

Somente em rodovias, o Ministério da Infraestrutura investiu, nos últimos quatro anos, quase R$ 3 bilhões em obras de duplicação, pavimentação e revitalização de estradas federais da região.

Os valores aplicados resultaram na recuperação de vários trechos de importantes rotas de escoamento de produção e de abastecimento, principalmente com produtos agropecuários, de carga geral, industriais, materiais de construção e alimentos.

Destacam-se duas das sete grandes concessões rodoviárias realizadas pelo Governo Federal, nos últimos anos, que beneficiam a região Sudeste: a do sistema rodoviário das BRs-116/493/465/RJ/MG – a Rio-Valadares – leiloado em maio deste ano; e a da Nova Dutra com a Rio Santos, concedidas, conjuntamente, em outubro de 2021.

Os investimentos contratados com essas concessões somam quase R$ 16 bilhões e que devem ser aplicados, pelos vencedores dos certames, na modernização desses sistemas rodoviários.

Desestatização – No Espírito Santo, o Ministério da Infraestrutura consolidou, neste ano, o projeto arrojado da primeira desestatização portuária da história do Brasil, a da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa).

O negócio assegurou R$ 850 milhões em investimentos privados para os próximos 35 anos de contrato, sendo R$ 335 milhões a serem investidos em novas instalações e melhorias e outros R$ 515 milhões para obras de manutenção, como dragagem dos canais de acesso aos terminais.

Na atual gestão federal, o setor portuário do Sudeste recebeu mais de R$ 1,4 bilhão em investimentos, o que proporcionou intervenções com a adequação do cais do Terminal de Contêineres de Santos (Tecon). A área do empreendimento foi ampliada em 220 metros; ganhou reforço e aprofundamento da estrutura já existente para instalação de mais de 1 quilômetro de trilhos para novos portêineres.

Em outubro deste ano, após chamamento público, foi definida a composição da nova administradora da Ferrovia Interna do Porto de Santos (Fips). Ela será gerida conjuntamente pelas empresas Ferrovia Centro Atlântica S/A (VLI), MRS Logística S/A e Rumo S/A ao longo de 35 anos de contrato.

O principal desafio do grupo será ampliar a capacidade ferroviária do complexo portuário das atuais 50 milhões de toneladas/ano para 115 milhões toneladas/ano.

Melhorias aeroportuárias – Nos últimos quatro anos, foram investidos R$ 329 milhões na modernização de aeroportos do Sudeste. Para acompanhar o crescimento da aviação regional e dos polos industriais da região, foram feitos investimentos na reforma, ampliação e modernização de várias unidades aeroportuárias, bem como a atualização de equipamentos e sistemas para atender requisitos operacionais de segurança.

O aeroporto de Congonhas, um dos principais da região Sudeste e destaque na sétima rodada de concessões aeroportuárias junto com os terminais de Uberlândia, Montes Claros e Uberaba (MG), Jacarepaguá (RJ) e Campo de Marte (SP), foi o primeiro do Brasil e da América Latina a receber a tecnologia EMAS.

Trata-se de um apetrecho que salva vidas e reduz danos em caso de acidentes – um investimento na segurança dos usuários e profissionais do transporte aéreo, que servirá de modelo a ser aplicado em outros aeroportos do Brasil.

Além de melhorar os níveis de serviço e oferecer mais conforto aos passageiros, as ações proporcionam a reorganização e o aumento da oferta de atividades comerciais em aeroportos como o de Macaé (RJ), Montes Claros (MG) e Uberlândia (MG).

Por se tratar de investimentos estratégicos, as melhorias também ampliam a atratividade de voos tanto para atividades turísticas como para dar suporte logístico às indústrias e empresas, contribuindo para o desenvolvimento e o dinamismo econômico da região, com geração de emprego e renda.

Em 2019, na quinta rodada de concessões, foram leiloados ainda os aeroportos de Vitória (ES) e Macaé (RJ), resultando na contratação de R$ 302 milhões para a modernização dos empreendimentos.

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