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Modern Logistics quer atuar com malha aérea

Assim como companhias de passageiros, a operadora irá trabalhar através de conexões. O investimento em 2014 foi de US$ 75 milhões, o aporte em 2016 pode ser de US$ 35 milhões

DCI

02/09/2015 13h39


Com o intuito de criar um modelo de negócio semelhante ao transporte de passageiros, ex-executivos da Azul fundaram a operadora aérea de carga Modern Logistics. Até agora, a empresa recebeu o aporte de US$ 75 milhões. Em 2016 serão mais US$ 35 milhões de investimento.

Diferentemente do que é trabalhado hoje no mercado de cargas, a empresa Modern Logistics desenvolveu um projeto que visa trabalhar através de malha aérea. "Queríamos uma rede de distribuição diferente, que usasse a conectividade como é a feito no transporte de passageiros", afirmou o vice-presidente comercial e de marketing da operadora, Adalberto Febeliano.

Toda a logística aérea da companhia será realizada com uma frota própria. Em 2015, a empresa receberá

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Com o intuito de criar um modelo de negócio semelhante ao transporte de passageiros, ex-executivos da Azul fundaram a operadora aérea de carga Modern Logistics. Até agora, a empresa recebeu o aporte de US$ 75 milhões. Em 2016 serão mais US$ 35 milhões de investimento.

Diferentemente do que é trabalhado hoje no mercado de cargas, a empresa Modern Logistics desenvolveu um projeto que visa trabalhar através de malha aérea. "Queríamos uma rede de distribuição diferente, que usasse a conectividade como é a feito no transporte de passageiros", afirmou o vice-presidente comercial e de marketing da operadora, Adalberto Febeliano.

Toda a logística aérea da companhia será realizada com uma frota própria. Em 2015, a empresa receberá uma aeronave cargueira Boeing 737-400F e a expectativa é que em 2016 recebam mais três. "Já temos centros de distribuição prontos em Manaus e Jundiaí e estamos estruturando o de Recife. Ainda teremos Salvador, Porto Alegre e Rio de Janeiro."

Para ele, o cenário econômico pode ter reduzido a atividade econômica de alguns setores, mas para o transporte de carga o momento ainda se apresenta positivo. "Hoje, grande parte da distribuição de cargas do País é feita nos porões de aviões de passageiros onde a encomenda não é a prioridade. Pela limitação do espaço a carga acaba ficando em solo. Os aviões cargueiros estão mais nas rotas de São Paulo e de Manaus, além de vários trechos que fazem parte da Rede Postal Noturna."

O Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), será o principal local para integrar os modais da operadora. A empresa já inaugurou um terminal de 1 mil metros quadrados e tem capacidade de processar 80 toneladas de carga por dia.

Febeliano diz que o aeroporto é estratégico pela capacidade de receber vários aviões cargueiros simultaneamente e ser localizado próximo à capital paulista e estados vizinhos. "O aeroporto tem várias companhias internacionais que podem trazer cargas que precisam ser distribuídas." O objetivo, segundo ele, é desenvolver uma malha com frequências diárias que possam atender às necessidades das cargas industriais. "Apenas 0,4% do volume transportado no Brasil é distribuído via aérea", diz.

Desenvolvimento

Ainda segundo o vice-presidente da operadora, a empresa já está com dois contratos fechados. "No futuro queremos gerenciar receita como as aéreas de passageiros fazem com as passagens", ressalta.

O objetivo, explica Febeliano, é criar uma rede de logística que permita o cliente planejar a oferta. "Com a demanda estruturada mais barata vamos ajudar no desenvolvimento das cidades do interior. Hoje, o empresário deve levar em consideração a logística na hora de abrir uma indústria. Com um maior acesso para a carga, essas regiões mais distantes poderão atrair novos negócios."

 

 

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