Assessoria de Imprensa
08/10/2020 11h00 | Atualizada em 08/10/2020 11h18
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Ministério da Infraestrutura (MInfra) assinaram na semana passada um convênio de Cooperação Técnica para apoiar o desenvolvimento de projetos ferroviários.
Pelos termos, serão desenvolvidos instrumentos para a análise preliminar de projetos, a fim de estimular a otimização e melhorias no sistema de transporte ferroviário. Com a modernização dos ativos, espera-se atrair ainda mais a atenção dos investidores.
"A cooperação técnica firmada com o BID nos ajudará muito na melhoria regulatória das concessões ferroviár
...O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Ministério da Infraestrutura (MInfra) assinaram na semana passada um convênio de Cooperação Técnica para apoiar o desenvolvimento de projetos ferroviários.
Pelos termos, serão desenvolvidos instrumentos para a análise preliminar de projetos, a fim de estimular a otimização e melhorias no sistema de transporte ferroviário. Com a modernização dos ativos, espera-se atrair ainda mais a atenção dos investidores.
"A cooperação técnica firmada com o BID nos ajudará muito na melhoria regulatória das concessões ferroviárias", afirmou a secretária de Fomento, Planejamento e Parcerias do MInfra, Natália Marcassa.
"A partir desta parceria e dos recursos que receberemos do BID, será dado mais um importante passo para o fortalecimento do modal ferroviário.
Essa é uma iniciativa fundamental para avançar com o equilíbrio da nossa matriz de transportes", destacou.
Serão desembolsados US$ 450 mil para a iniciativa, que também envolve a análise de instrumentos financeiros alternativos para fomentar projetos ferroviários de infraestrutura greenfield e brownfield.
Além disso, abrange análise de estudos de demanda existentes e avaliação de riscos para a sustentabilidade socioeconômica dos sistemas já instalados, estudos de impacto de projetos ferroviários de cargas ou passageiros, revisão da regulamentação federal, bem como workshops e eventos para promover a troca de experiências.
"Queremos ajudar o Brasil a fazer mais com menos e sabemos que o setor ferroviário pode não somente impulsionar a economia, gerando empregos e reduzindo custos logísticos, mas também contribuir para a redução da emissão de gases de efeito estufa", avalia o representante do BID no Brasil, Morgan Doyle.
FICO – A licença para instalação da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO) foi concedida na semana passada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Com isso, do ponto de vista ambiental as obras estão aptas a serem iniciadas já a partir do próximo ano.
O trecho de 383 km vai interligar o Vale do Araguaia, região produtiva e em desenvolvimento do Mato Grosso, com a Ferrovia Norte-Sul, favorecendo o escoamento da safra aos portos de Santos (SP), de Itaqui (MA) e, no futuro, de Ilhéus (BA).
No total, o empreendimento conta com obras em 12 municípios, que serão realizadas pela Vale por meio de investimentos cruzados, a partir da outorga da prorrogação antecipada do contrato da Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM). A estimativa é que sejam investidos R$ 2,73 bilhões nas obras.
"Com a licença de instalação, poderemos iniciar as obras já no ano que vem”, comemora o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
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