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Metrô de São Paulo firma contrato com a Michelin para pneus de monotrilho

Trens da Linha 15-Prata contarão com mais 2.200 unidades, incluindo itens para a nova Frota S, fornecidas pela Michelin

Metrô CPTM

11/06/2025 10h28 | Atualizada em 11/06/2025 23h21


Um dos aspectos que tornam o monotrilho diferente da maioria dos trens convencionais é o uso de pneus em vez de rodas de aço.

Por circularem sobre vigas de concreto, esses trens utilizam um conjunto de pneus tanto para suportar o peso dos carros quanto para manter a composição estável.

São os chamados pneus de carga, de maior dimensão e apoiados no topo da viga, e os pneus guia, que fazem contato com as laterais das vigas.

Pois o Metrô de São Paulo acaba de assinar um novo contrato para aquisição de um grande lote de pneus para a Linha 15-Prata. São 480 pneus de carga e 1.680 pneus guia, além de 50 pneus de carga destin

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Um dos aspectos que tornam o monotrilho diferente da maioria dos trens convencionais é o uso de pneus em vez de rodas de aço.

Por circularem sobre vigas de concreto, esses trens utilizam um conjunto de pneus tanto para suportar o peso dos carros quanto para manter a composição estável.

São os chamados pneus de carga, de maior dimensão e apoiados no topo da viga, e os pneus guia, que fazem contato com as laterais das vigas.

Pois o Metrô de São Paulo acaba de assinar um novo contrato para aquisição de um grande lote de pneus para a Linha 15-Prata. São 480 pneus de carga e 1.680 pneus guia, além de 50 pneus de carga destinados à Frota S, que começou a ser entregue e ainda não entrou em serviço.

Os pneus de carga são maiores e têm a função de suportar o peso do trem. Os pneus-guia ficam nas laterais e apoiam o trem na via (CMSP)

O contrato tem um custo de pouco mais de R$ 9 milhões e prevê a entrega dos itens num intervalo de um ano, aproximadamente.

Fornecedor único – Os pneus do monotrilho são de um tipo especial e que não permitem processos de recuperação e só podem ser inflados com uso de nitrogênio.

Suas características também tornam o fornecimento mais difícil de ser encontrado. Até o momento apenas a Michelin é fornecedora desses pneus ao Metrô.

A companhia chegou a buscar novos fornecedores no mercado, mas aparentemente não houve sucesso na iniciativa.

O novo contrato, feito por dispensa de licitação, também foi fechado com a Michelin. Ele segue um acordo similar assinado em setembro de 2022 quando a companhia adquiriu quase 4,3 mil pneus.

As duas empresas assinaram um aditivo em setembro passado que adicionou 312 pneus de carga e 756 pneus guia.

O custo unitário de um pneu de carga é de R$ 8,5 mil e o de pneu guia, de R$ 2,7 mil, um aumento de 10% nos valores acertados há quase três anos.

Atualmente com 14,6 km de extensão, a Linha 15-Prata deve ganhar mais estações em 2027 e o uso de pneus será ampliado na esteira da chegada de mais trens e do percurso maior.

Cada trem de monotrilho utiliza 28 pneus de carga (quatro por carro) e 84 pneus guia (12 por carro), portanto a nova aquisição do Metrô supriria cerca de 20 composições.

Segundo a Michelin, o limite de percurso de um pneu de carga é de 200.000 km, com uma variação de 7.500 km para mais ou para menos. Já o pneu guia, que está sujeito a menos esforço, pode rodar 250.000 km (também variando 7.500 km para mais ou menos).

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