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Lucro da MRS tem queda de 36,6% no 1º trimestre

Em relação ao último trimestre de 2012, o recuo foi maior: 41,7%.

Valor Econômico

16/05/2013 12h01


A MRS Logística, concessionária de ferrovias com atuação na região Sudeste, encerrou o primeiro trimestre com queda de 36,6% no lucro líquido, que alcançou R$ 62,6 milhões ante o mesmo período do ano passado.

Esse desempenho, de acordo com material divulgado pela companhia, se deveu à retração no volume transportado entre janeiro e março - que baixou 9,4%, na mesma base de comparação. A desaceleração foi puxada em grande parte pelo segmento de carga pesada (minério de ferro, carvão e coque), que teve declínio de 15% no volume transportado.

A empresa controlada por CSN, Usiminas, Vale e Gerdau, que também são grandes clientes da ferrovia atribuiu esse desempenho operacional em grande parte às chuvas nas áreas dos portos de

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A MRS Logística, concessionária de ferrovias com atuação na região Sudeste, encerrou o primeiro trimestre com queda de 36,6% no lucro líquido, que alcançou R$ 62,6 milhões ante o mesmo período do ano passado.

Esse desempenho, de acordo com material divulgado pela companhia, se deveu à retração no volume transportado entre janeiro e março - que baixou 9,4%, na mesma base de comparação. A desaceleração foi puxada em grande parte pelo segmento de carga pesada (minério de ferro, carvão e coque), que teve declínio de 15% no volume transportado.

A empresa controlada por CSN, Usiminas, Vale e Gerdau, que também são grandes clientes da ferrovia atribuiu esse desempenho operacional em grande parte às chuvas nas áreas dos portos de embarque, somadas à baixa produtividade geral do sistema de descarga.

No trimestre, a MRS transportou 32,7 milhões de toneladas, quase 10% abaixo do volume de um ano atrás. O grupo conhecido como "heavy haul", com destaque para minério de ferro, apresentou decréscimo de 15% no volume. Com isso, a participação no total da carga caiu de pouco mais de 76,3% para 71,7% do total escoado pela companhia. A retração em minério de ferro foi mais forte nos volumes destinados à exportação menos 16,2%.

A perda de volume dessa área foi compensada apenas em parte pelo negócio de carga geral (como aço e produtos agrícolas), que registrou crescimento de 8,1% no trimestre ante igual período de 2012. Sua participação saltou de 23,7% para 28,3% - recorde histórico, desde quando a ferrovia foi privatizada em 1996.

A receita bruta da empresa, que alcançou R$ 694 milhões, teve queda de R$ 70 milhões (menos 10%) na comparação com igual trimestre. O faturamento líquido apresentou redução de 9,8%, com R$ 631 milhões. O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) cedeu 18,3%, baixando a R$ 220 milhões. A queda foi de quase 20% em relação ao resultado do último trimestre do ano passado.

Segundo a empresa, dois fatores contribuíram para minimizar o impacto negativo sobre a receita operacional bruta: redução de quase R$ 20 milhões nas despesas operacionais, com ações ligadas aganhos de produtividade, e o bom desempenho no segmento de carga geral. Os segmentos siderúrgico e agrícola foram os destaques positivos do período, com aumentos de, respectivamente, 10,3% e 17,8% na comparação com igual período de 2012.

Para a MRS, o desempenho dessa área foi impulsionado basicamente pela demanda interna, que exigiu reorganização operacional no fluxo de transporte da ferrovia. Além disso, informa, houve ganhos de produtividade nas manobras e aumento da capacidade de carga por trem.

A empresa vê, no entanto, perspectivas positivas para os próximos meses, com destaques no "heavy haul"com vários projetos em andamento que darão maior capacidade aos portos existentes, a inauguração de uma nova alternativa (Porto Sudeste, da MMX) e a ampliação da capacidade produtiva de minas importantes no sistema atendido pela MRS.

Em carga geral, a MRS mantém diversos projetos de investimento para ampliação e atendimento mais competitivo à demanda presente. Pelo terceiro ano seguido, a empresa prevê aportes total acima de R$ 1 bilhão.

O índice da dívida líquida que caiu de R$ 1,13 bilhão um ano atrás para R$ 1,07 bilhão no fim de março -, sobre o Ebitda encerrou o trimestre em 2,2 vezes. A empresa encerrou o trimestre com caixa de R$ 332 milhões.

 

 

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