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Libra investe R$ 110 milhões em Santos e no Rio de Janeiro

Brasil Econômico

15/09/2010 08h55 | Atualizada em 15/09/2010 15h19


A Libra, uma das três maiores operadoras de terminais de contêineres do país, está investindo cerca de R$ 110 milhões na compra de equipamentos para a movimentação de cargas nos portos de Santos e do Rio de Janeiro.

Segundo Gustavo Pecly Moreira, diretor-presidente da companhia, o aporte permitirá aumentar entre 10% e 15% a produtividade dos terminais onde forem instalados.

Hoje, a capacidade de embarque da companhia no porto do litoral paulista é de 44 contêineres por hora. No Rio de Janeiro, é de 42.

Segundo o executivo, o aumento de produtividade à primeira vista pode parecer pequeno. Mas seu impacto anualizado é relevante. Um navio que l

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A Libra, uma das três maiores operadoras de terminais de contêineres do país, está investindo cerca de R$ 110 milhões na compra de equipamentos para a movimentação de cargas nos portos de Santos e do Rio de Janeiro.

Segundo Gustavo Pecly Moreira, diretor-presidente da companhia, o aporte permitirá aumentar entre 10% e 15% a produtividade dos terminais onde forem instalados.

Hoje, a capacidade de embarque da companhia no porto do litoral paulista é de 44 contêineres por hora. No Rio de Janeiro, é de 42.

Segundo o executivo, o aumento de produtividade à primeira vista pode parecer pequeno. Mas seu impacto anualizado é relevante. Um navio que leva 24 horas hoje para ser embarcado, por exemplo, poderia estar pronto em 21 horas. As três horas ganhas por dia em apenas um berço representam em um ano mais de mil horas, diz.

Encomendadas aos chineses da ZPMC, os primeiros dois equipamentos, de um lote de treze, serão entregues para operação nos berços 34 e 35 de Santos até o final de outubro deste ano. São dois portêineres, grandes guindastes usados no embarque e desembarque de contêineres.

O restante da encomenda, outros quatro portêineres para Santos e dois para o Rio de Janeiro, e sete RTGs (guindastes em forma de trave para a movimentação e organização de contêineres no pátio), devem chegar até outubro do ano que vem.

Segundo Pecly, a tecnologia embarcada nos RTGs também permitirá que a Libra reduza os gastos com óleo diesel nos terminais onde serão instalados.

Cada máquina do gênero consome em média 22 litros por hora. Um sistema de regeneração de energia gera economia de 50% no consumo de combustível. O custo extra do diferencial foi de cerca de US$ 2,5 milhões, com prazo de retorno estimado em sete anos, afirma o executivo.

A compra dos equipamentos garante ainda capacidade de atendimento de navios maiores, com até 21 fileiras de contêineres sobre o convés.

Um fator importante na avaliação da Libra, levando-se em conta a dragagem do canal do porto em andamento, é a tendência de uso de embarcações cada vez maiores pelos armadores.

Os investimentos em questão fazem parte de um plano mais amplo da companhia, que ainda mantém controle familiar - pertence aos Borges Torrealba.

Segundo Pecly, a ideia é se preparar para o aumento da demanda por embarques e desembarques no país e garantir competitividade em um cenário de consolidação do setor, hoje dominado por Santos Brasil, Libra Terminais e Wilson, Sons.

Uma parceria estratégica com companhias estrangeiras, que começam a chegar ao Brasil, não está descartada, afirma o executivo. Mas os controladores têm pouco interesse em entregar a operação a terceiros.

De capital fechado, o grupo Libra tem nas operações portuárias seu principal negócio. E faturou, no ano passado, aproximadamente R$ 800 milhões.

Por ora, além de reforçar a operação com investimentos, Pecly diz que a companhia participará de todas as licitações de novos terminais que surgirem. Já estuda, por exemplo, a que foi confirmada recentemente para um porto em Manaus.

O grupo é dono de uma companhia de navegação na Amazônia, e poderia combinar as operações para ampliar o atendimento a grandes obras na região.

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