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Leilão do pré-sal no Brasil atrai gigantes

Reuters

07/06/2018 09h15 | Atualizada em 07/06/2018 14h23


Um número recorde de petroleiras gigantes, como BP e Shell, devem competir em leilão por participações em blocos exploratórios de óleo e gás, no cobiçado pré-sal brasileiro, apesar dos novos ventos contrários para a Petrobras, que provavelmente vencerá a maior parte das ofertas como operadora.

Quatro áreas estão sendo ofertadas nas bacias de Santos e Campos, no pré-sal, onde bilhões de barris de petróleo estão acumulados sob uma espessa camada de sal, no fundo do oceano.

O Brasil, hoje o maior produtor da América Latina, recebeu grandes lances de empresas, como a Exxon Mobil, nas últimas rodadas para conseguir acesso a geologia marítima de classe mundial, impulsionadas por um desejo de gigantes petroleiras que buscam reabastecer reservas e estão com maior apetite por projetos marítimos caros.

Um aumento recente dos preços do petróleo, para cerca de 75 dólares por barril, só pode impulsionar ainda mais a demanda, ainda que licitantes de três das áreas provavelmente tenham que se associar à Petrobras, que vem enfrentando novas tentativas do governo de intervir nos preços de combustíveis no país.

Protestos de caminhoneiros contra o aumento

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Um número recorde de petroleiras gigantes, como BP e Shell, devem competir em leilão por participações em blocos exploratórios de óleo e gás, no cobiçado pré-sal brasileiro, apesar dos novos ventos contrários para a Petrobras, que provavelmente vencerá a maior parte das ofertas como operadora.

Quatro áreas estão sendo ofertadas nas bacias de Santos e Campos, no pré-sal, onde bilhões de barris de petróleo estão acumulados sob uma espessa camada de sal, no fundo do oceano.

O Brasil, hoje o maior produtor da América Latina, recebeu grandes lances de empresas, como a Exxon Mobil, nas últimas rodadas para conseguir acesso a geologia marítima de classe mundial, impulsionadas por um desejo de gigantes petroleiras que buscam reabastecer reservas e estão com maior apetite por projetos marítimos caros.

Um aumento recente dos preços do petróleo, para cerca de 75 dólares por barril, só pode impulsionar ainda mais a demanda, ainda que licitantes de três das áreas provavelmente tenham que se associar à Petrobras, que vem enfrentando novas tentativas do governo de intervir nos preços de combustíveis no país.

Protestos de caminhoneiros contra o aumento no preço do diesel causaram importantes impactos para a economia do Brasil no mês passado e levaram o governo a anunciar medidas para cortar os preços do combustível, provocando temores de um aumento na interferência do governo na Petrobras e causando a renúncia do presidente da estatal.

"Ainda não há certeza no mercado se o intervencionismo retornou ou não, e o preço do petróleo está alto e as áreas são boas", disse Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).

De acordo com as regras brasileiras, a Petrobras pode manifestar interesse de ser operadora e assumir pelo menos 30 por cento de participação em todos os blocos do pré-sal antes das rodadas de licitação.

Para a chamada 4ª rodada do pré-sal, de quinta-feira, a gigante estatal de petróleo demonstrou interesse no bloco Dois Irmãos, na Bacia de Campos, além dos blocos Três Marias e Uirapuru, na Bacia de Santos.

Incluindo o quarto bloco que será ofertado, Itaimbezinho, na Bacia de Campos, as áreas somam mais de 4 mil quilômetros quadrados e as ofertas fixas variam de 50 milhões a 2,65 bilhões de reais.

Um recorde de dezesseis empresas, incluindo a espanhola Repsol, a francesa Total, a norte-americana Chevron e a CNOOC da China, se candidataram para concorrer com base em quanto petróleo, após custo, prometem ao governo. Mínimos variam de 7 por cento a 22 por cento.

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