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Investir em ferrovia no Sudeste é fundamental para operação logística, segundo a CNI

O escoamento da produção agrícola, industrial e de minérios na região Sudeste do País exigirá investimentos públicos ou privados no valor de R$ 63,2 bilhões em melhorias de vias de transporte rodoviário, ferroviário e hidroviário até 2020, disse a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

DCI

28/10/2015 07h24


O estudo, denominado 'Projeto Sudeste Competitivo', foi elaborado em parceria com as federações industriais de São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, e sugere que deveriam ser executadas com urgência 86 obras englobando rodovias, ferrovias, portos, estações de transbordo e dutos para transporte de minérios.

O estudo indica que os projetos propiciarão economia anual de R$ 8,9 bilhões, depois de implantados. Das 86 obras apontadas como emergenciais, apenas 16 estão em andamento. As outras estão em projeto ou em análise do poder público.

O estudo identifica oito rotas prioritárias. O documento cita, entre essas rotas, a BR-116 - que liga a Região Sul ao Nordeste. A BR-116 opera com o dobro de capacidade em

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O estudo, denominado 'Projeto Sudeste Competitivo', foi elaborado em parceria com as federações industriais de São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, e sugere que deveriam ser executadas com urgência 86 obras englobando rodovias, ferrovias, portos, estações de transbordo e dutos para transporte de minérios.

O estudo indica que os projetos propiciarão economia anual de R$ 8,9 bilhões, depois de implantados. Das 86 obras apontadas como emergenciais, apenas 16 estão em andamento. As outras estão em projeto ou em análise do poder público.

O estudo identifica oito rotas prioritárias. O documento cita, entre essas rotas, a BR-116 - que liga a Região Sul ao Nordeste. A BR-116 opera com o dobro de capacidade em múltiplos trechos da rodovia, o que sinaliza problemas, explicava o balanço.

O documento informa que outra rota prioritária - a BR-262 - no trecho entre Bela Vista (MG) e Belo Horizonte, recebe 32% mais carga do que prevê sua capacidade.

"Projetos de infraestrutura têm longo tempo de maturação. É preciso planejamento e governança para dotar nossa malha de transportes de condições condizente com o tamanho da economia brasileira", explicou, por meio de nota oficial, Olavo Machado, presidente do Conselho de Infraestrutura da CNI.

Gastos extras

De acordo com a CNI, o setor produtivo do País gasta R$ 108,4 bilhões, anualmente, com custos de transporte - incluindo fretes, pedágios, custos de transbordo, terminais, tarifas portuárias - o que corresponde a 4,5% do Produto Interno Bruto (soma das riquezas geradas) da região.

Conforme o documento, se não forem realizados os investimentos previstos, os custos logísticos podem subir para R$ 162,8 bilhões, em 2020.

Ao defender a realização de investimentos em transportes, a CNI considera que os projetos significarão impactos positivos na redução de custos de transportes de mercadorias na Região Sudeste, que constitui mais de 50% do PIB do País.

Para o especialista em infraestrutura e pós doutor pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Carlos Abraão Júnior, o potencial que o Brasil tem na mão de receber investimento é grande, mas é preciso agir rápido. "O processo de concessão precisa ser mais acelerado. Ontem, por exemplo, saiu o modelo de concessão de portos: foram quase dois anos de atraso", disse.

O governo, que encontra problemas para liberação das concessões com o Tribunal de Contas da União (TCU) precisa, na visão do acadêmico de medias mais assertivas. "Esse volume altíssimo de investimento não pode vir só do governo, ou só de empresas que atuam no Brasil. É preciso realizar esforços realmente eficazes para atrair empresas que ainda não possuem operação em território nacional".

Na visão do professor, o melhor mercado a ser atraído é o chinês. "Além de termos o acordo econômico, que facilita esse tipo de operação. Os chineses são referência em eficiência logística. Temos muito a aprender com eles", diz.

Outra questão é a retomada da economia europeia, que pode aparecer como solução para os nossos gargalos logísticos. "As empresas europeias, que foram salvas nos últimos anos em função da operação da América Latina, sabe que a hora de garantir ativos aqui".

 

 

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