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Investimentos em rodovias federais geram resultados positivos para o setor logístico

Segundo executivos do transporte, essa atitude beneficiará a agilidade das operações

Assessoria de Imprensa

16/07/2024 07h30 | Atualizada em 17/07/2024 14h28


Os investimentos significativos do Ministério dos Transportes em rodovias federais brasileiras têm gerado resultados positivos na qualidade da malha rodoviária.

Segundo dados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em maio deste ano, o Índice de Condição da Manutenção (ICM) atingiu um recorde, com 70% da malha rodoviária considerada boa e apenas 12% em estado péssimo, a melhor proporção desde 2016.

Em 2022, o ICM registrou 52% de malha rodoviária considerada boa e 23% de malha rodoviária considerada ruim ou péssima.

Essa evolução é resultado de uma cooper

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Os investimentos significativos do Ministério dos Transportes em rodovias federais brasileiras têm gerado resultados positivos na qualidade da malha rodoviária.

Segundo dados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em maio deste ano, o Índice de Condição da Manutenção (ICM) atingiu um recorde, com 70% da malha rodoviária considerada boa e apenas 12% em estado péssimo, a melhor proporção desde 2016.

Em 2022, o ICM registrou 52% de malha rodoviária considerada boa e 23% de malha rodoviária considerada ruim ou péssima.

Essa evolução é resultado de uma cooperação governamental que beneficia um dos principais usuários das rodovias federais e um dos setores cruciais para a economia do país: o transporte rodoviário de cargas.

“Pelas rotas que mais percorremos, observamos uma malha rodoviária que, em sua maioria, ou está sobrecarregada pelo trânsito intenso de veículos, ou em estado de conservação ruim. Além dos problemas de sinalização em 66% das estradas avaliadas pela Confederação Nacional do Transporte (CNT)”, avalia Franco Gonçalves, gerente administrativo da TKE Logística, transportadora situada em Araranguá, Santa Catarina.

Apesar de ser uma necessidade há muito tempo, os investimentos começaram a ser implementados de forma mais intensa apenas neste ano.

Um exemplo é a região Sul do Brasil, em que Santa Catarina receberá cerca de R$ 200 milhões para a recuperação das rodovias, segundo o Ministério dos Transportes.

Como uma das empresas atuantes na região, a TKE Logística reconhece que esse repasse beneficiará a logística das empresas e reduzirá o tempo de transporte das mercadorias pelas rodovias catarinenses:

“No caso do impacto nas operações logísticas, uma infraestrutura melhor torna as viagens mais rápidas, já que os veículos ficarão menos tempo parados em função de sinistros e trânsito; melhora na programação de demanda das indústrias, que muitas vezes não precisarão de um estoque de controle tão grande e terão previsão da chegada de produtos; melhora na programação de viagens dos próprios motoristas referente a locais de parada e tempo em casa; além da diminuição no consumo de combustíveis, pneus, freios e risco de furtos e roubos como acontece com frequência com os veículos parados em função de acidentes nas rodovias”, pondera Franco.

Com 2,18 milhões de caminhões em circulação no país, representando 4,6% do total da frota de veículos, que atingiu 47,12 milhões em 2023, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), a infraestrutura das estradas é essencial para o principal modal de transporte de cargas no Brasil.

As empresas do setor entendem ser necessário que a infraestrutura rodoviária esteja em perfeitas condições para continuar impulsionando a economia. Para Franco, as operações logísticas só tendem a ganhar com uma malha rodoviária adequada.

"Um investimento consciente em infraestrutura tem impacto direto nos custos que temos nacionalmente. Basta pensar que, com uma rodovia bem-feita e conservada, aumentam a capacidade de circulação de produtos e turistas, que aumenta o fluxo financeiro nas regiões, diminuem os acidentes e, consequentemente, gastos relacionados, como: socorros, internações, seguros, além de diminuírem as chances de sobrecarga em hospitais, sem falar dos impactos ao meio-ambiente, que são inúmeros”, complementa.

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