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Interesse renovado em PCHs impulsiona otimismo da Pedra Branca Escavações

No fim de março, a Aneel abriu a consulta pública para a minuta do edital do leilão, que visa especificamente a contratação de energia de novos empreendimentos hidrelétricos com potência de até 50 MW

Assessoria de Imprensa

10/04/2025 09h42


Um renovado otimismo se alastra no setor de energia hidrelétrica brasileiro, impulsionado pela expectativa em torno do próximo leilão de geração da Aneel (A-5), previsto para agosto.

A perspectiva de novos contratos e o retorno do foco governamental para as fontes hídricas, especialmente Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), animam empresas como a Pedra Branca Escavações, que enxerga um cenário promissor para a expansão e consolidação de projetos no país.

No fim de março, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu a consulta pública para a minuta do edital do leilão, que visa

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Um renovado otimismo se alastra no setor de energia hidrelétrica brasileiro, impulsionado pela expectativa em torno do próximo leilão de geração da Aneel (A-5), previsto para agosto.

A perspectiva de novos contratos e o retorno do foco governamental para as fontes hídricas, especialmente Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), animam empresas como a Pedra Branca Escavações, que enxerga um cenário promissor para a expansão e consolidação de projetos no país.

No fim de março, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu a consulta pública para a minuta do edital do leilão, que visa especificamente a contratação de energia de novos empreendimentos hidrelétricos com potência de até 50 MW.

Isso incluiu as PCHs (> 5 MW e ≤ 30 MW), Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs, ≤ 5 MW), e as Usinas Hidrelétricas de Energia (UHEs, > 30 MW).

Segundo informações da agência, o certame atende a determinações da lei de privatização da Eletrobrás (Lei nº 14.182/2021) e prevê contratos de 20 anos, com início de suprimento em 1º de janeiro de 2030.

Para o sócio e diretor comercial da Pedra Branca Escavações, Dalton Ravanello, a movimentação representa um marco importante para o segmento.

"Existe uma expectativa muito grande por parte dos investidores na energia hidráulica", afirma Ravanello. Ele destaca o recorde de projetos cadastrados para concorrer no leilão como um forte indicativo desse interesse renovado. "São 400 projetos que estão cadastrados, aproximadamente 3 GW de energia disponível", detalha.

Dinâmica competitiva – Apesar do volume expressivo de projetos habilitados, Ravanello pondera sobre a dinâmica competitiva do leilão.

"O governo vai comprar na parte dessa energia, ele não compra os três [gigawatts]. Ele vai comprar talvez 500, 600 MW", explica. Isso, segundo ele, intensifica a disputa, já que o governo estabelece um preço-teto e a seleção ocorre pelo menor preço ofertado.

"Quando encher o copo dos 500 MW que ele vai comprar, acabou. Significa que ficarão 2,5 GW sem serem contratados. Então tem uma expectativa muito grande em função disso", comenta o diretor.

Esse cenário, embora competitivo, é visto como positivo pela Pedra Branca, que atua como construtora e executora de serviços no setor.

"Como nós não somos investidores, nós somos construtores, somos executores de serviço, a grande motivação acontece em função de estarmos com este apetite da agência reguladora de olhar as PCHs com mais carinho", avalia Ravanello. Ele celebra "a volta do leilão [para hidrelétricas], que estava afastado, sempre foi esquecido nesses últimos anos".

Retomada – A volta do interesse pela fonte hídrica, historicamente a espinha dorsal da matriz energética brasileira, também é atribuída às limitações de outras fontes renováveis.

Ravanello aponta que "a energia eólica e a energia solar não têm linhas de transmissão para desovar e trazer energia para o Sul, para o Centro-Oeste". Ele complementa que a intermitência dessas fontes – "a solar acaba quando acaba o sol e a eólica depende de quando tem vento", reforça a importância da capacidade de geração contínua das hidrelétricas.

Além dos novos projetos, Ravanello menciona outra vertente de crescimento: a repotencialização de usinas mais antigas.
"Terá um leilão à parte de repotencialização das grandes usinas que foram construídas aí na década de 60, 70. Elas têm capacidade hoje de serem potencializadas, e algumas têm o potencial de dobrar a sua produção em quantidades de megawatts", observa.

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