Engenharia e Construção
Assessoria de Imprensa
17/01/2019 10h18 | Atualizada em 17/01/2019 13h03
O Instituto de Engenharia (IE), instituição cujo propósito é incentivar o desenvolvimento do País por meio da Engenharia, apresenta seu novo estudo “Brasil: Alimentos para o Mundo”. Desenvolvido pelos maiores especialistas do País, é baseado em três pilares: agronegócio, mercado mundial e iniciativa privada. Por meio dessa proposta técnica, o Instituto visa ajudar o Brasil a desempenhar um papel de protagonismo, ao contribuir decisivamente para a redução da fome no mundo.
“A previsão é de q
...O Instituto de Engenharia (IE), instituição cujo propósito é incentivar o desenvolvimento do País por meio da Engenharia, apresenta seu novo estudo “Brasil: Alimentos para o Mundo”. Desenvolvido pelos maiores especialistas do País, é baseado em três pilares: agronegócio, mercado mundial e iniciativa privada. Por meio dessa proposta técnica, o Instituto visa ajudar o Brasil a desempenhar um papel de protagonismo, ao contribuir decisivamente para a redução da fome no mundo.
“A previsão é de que, em 2050, a população mundial chegue a 9,7 bilhões de habitantes. O desafio, então, será alimentar tantas pessoas, com a mesma extensão de terras agricultáveis”, explica Jorge Hori, relator do estudo. “Será preciso um aumento de 70% na produção mundial de alimentos. Nosso estudo visa tornar o Brasil o principal supridor mundial de alimentos saudáveis prontos ou semiprontos para consumo, o que agregará valor aos produtos nacionais no exterior e fortalecerá uma indústria de ponta no País. Desta forma, contribuiremos para eliminar a fome e a subnutrição no mundo e faremos do Agronegócio o principal motor do desenvolvimento brasileiro.”
Estima-se que apenas a cultivo vegetal brasileiro já alimente cerca de 1,2 bilhão de pessoas em todo o planeta. Nas próximas décadas, com o aumento do consumo, espera-se que o País dobre sua produção agropecuária.
O Brasil é um dos poucos países que dispõe de terras já ocupadas, porém mal aproveitadas, o que traz a possibilidade de ampliar a produção requerida pelo mundo, preservando os ambientes naturais. Além, disso, a nação já alcançou um importante papel na alimentação mundial, o que lhe confere os títulos de maior supridora de suco de laranja, principal exportadora de café, soja e carne de frango, entre outros insumos alimentares básicos do mundo.
Brasil: uma potência nos insumos alimentares básicos
Participação do Agronegócio no Produto Interno Bruto (PIB)
Como se tornar um “alimentador do mundo”
Para saltar do patamar de “celeiro do mundo” para “alimentador do mundo”, o Brasil terá de se tornar um supridor global de alimentos processados para consumo final em qualquer lugar do planeta. Como respeitada e tradicional entidade técnica, o Instituto de Engenharia propõe um Projeto Brasil, baseado na oportunidade histórica de o País ter condições e responsabilidade ética, para alçá-lo a um nível mais alto.
“Nosso projeto contempla o Agronegócio com toda a cadeia de valor dos produtos: da plantação e criação de gado à agroindústria e à logística, financiamento e novas tecnologias”, conta Hori. “O Instituto de Engenharia se dispõe a impulsioná-lo e indicar as ações indispensáveis para colocá-lo em prática. Propõe ainda seguir a metodologia básica do planejamento para a montagem de um plano estratégico para o Brasil.”
A estratégia de implementação prevê mobilização dos agentes econômicos da cadeia de valor do agronegócio; desenvolvimento de estudos setoriais e regionais para determinar as estratégias e ações de implementação do projeto; promoção de maior participação do Estado na execução do projeto, principalmente com uma ação mais intensa no estabelecimento de acordos comerciais, na segurança jurídica, com regulamentações consistentes e duradouras, fiscalização mais eficaz, principalmente com relação à sanidade vegetal e animal, crédito, seguro rural e financiamento da infraestrutura, entre outras atividades.
O estudo já foi encaminhado aos novos governos (federais e estaduais) para que seja incorporado nas medidas governamentais dos próximos anos. “A ideia é que o projeto faça parte das políticas públicas”, conta Hori.
O relator conta ainda sobre as ações que serão realizadas no início deste ano. “Vamos elaborar a minuta de proposição da associação empresarial e terceiro setor para a coordenação da formulação e disseminação do projeto. Além disso, apresentaremos este documento às diversas entidades empresariais, a fim de obter adesão institucional e financeira”, finaliza.
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