Assessoria de Imprensa
14/05/2024 10h34 | Atualizada em 15/05/2024 12h45
Foi dada a largada para a construção de uma das obras mais aguardadas pelos paranaenses: a Ponte de Guaratuba. No último dia 30 de abril, a Licença de Instalação foi emitida pelo Instituto Água e Terra (IAT). O dia foi marcado pelo cravamento da primeira estaca que dará sustentação à estrutura.
Ao todo, serão 64 estacas com 40 metros de comprimento médio, dos quais 30 serão submersos. Cada estaca pesa 34 toneladas. A operação de cravamento da primeira estaca contou com o apoio de um conjunto de duas balsas de cravação equipadas com guindastes com capacidade de içamento de 270 toneladas cada, bem c
...Foi dada a largada para a construção de uma das obras mais aguardadas pelos paranaenses: a Ponte de Guaratuba. No último dia 30 de abril, a Licença de Instalação foi emitida pelo Instituto Água e Terra (IAT). O dia foi marcado pelo cravamento da primeira estaca que dará sustentação à estrutura.
Ao todo, serão 64 estacas com 40 metros de comprimento médio, dos quais 30 serão submersos. Cada estaca pesa 34 toneladas. A operação de cravamento da primeira estaca contou com o apoio de um conjunto de duas balsas de cravação equipadas com guindastes com capacidade de içamento de 270 toneladas cada, bem como equipamentos para execução deste serviço, a exemplo de martelos vibratórios e perfuratriz. Além das balsas de cravação, a obra também contará com balsas de concretagem que levam até oito betoneiras cada, todas manobradas por rebocadores.
A ponte é um desejo antigo da população local, ligando as cidades de Guaratuba e Matinhos, no litoral do estado, distantes 130 km da capital Curitiba. A obra é fruto de um investimento de R$ 386,9 milhões do Governo do Paraná, através do Departamento de Estradas e Rodagem (DER/PR), autarquia ligada à Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística.
A previsão é que cerca de 600 empregos diretos e indiretos sejam gerados no pico dos trabalhos. O prazo para conclusão é de 24 meses. A obra está sendo executada pelo Consórcio Nova Ponte, formado pela OEC – Engenharia e Construção, Carioca Engenharia e Goetze Lobato Engenharia.
Estrutura – A estrutura principal da ponte terá 1.244 metros de extensão, com um vão de 160 metros e canal de navegação de 17 metros de altura por 90 metros de largura. A ponte terá quatro faixas de tráfego, duas faixas de segurança, barreiras rígidas em concreto, calçadas com ciclovia e guarda-corpo nas extremidades.
A extensão total do complexo viário totalizará 1.826 metros, o que inclui 951 metros de acessos no lado de Guaratuba e 875 metros no lado de Matinhos. Dentro do projeto, também estão incluídas vias locais e conexão à Estrada de Cabaraquara, em Matinhos.
Meio Ambiente – Durante a elaboração dos estudos ambientais da Ponte de Guaratuba, pesquisadores observaram que ela deve trazer benefícios para a fauna marinha local, recuperando um ecossistema prejudicado por anos pelo tráfego intenso de ferry-boat e balsas, inclusive com o retorno de algumas espécies para a baía.
Assim que estiver concluída, a Ponte de Guaratuba vai substituir a travessia por ferry-boat, que é a principal fonte de ruído subaquático na baía criado por atividade humana, considerado por estudiosos um fator negativo e de grande relevância no comportamento de animais como golfinhos, botos e baleias.
Evolução – Os trabalhos no projeto começaram em outubro do ano passado, após a emissão da Licença Prévia pelo IAT. Desde então, o Consórcio Nova Ponte se concentrou na instalação do canteiro industrial de apoio à obra principal e demais acessos, incluindo a fabricação de artefatos de concreto.
Com a emissão da Licença de Instalação, o Consórcio foi autorizado a iniciar as obras da parte marítima da ponte. Após a conclusão da obra, o Instituto deverá emitir a Licença de Operação, passo que marca a autorização para uso do equipamento.
De acordo com Luciano Pizzatto, diretor de Contratos da OEC no Paraná, a obra deverá trazer diversos benefícios à população do Estado. “A Ponte de Guaratuba será um marco para o desenvolvimento da região, especialmente em termos econômicos e ambientais. Ela vai facilitar o fluxo de pessoas entre duas cidades de grande apelo turístico no litoral paranaense, fomentando a presença de visitantes entre os dois municípios, além de dar nova vida à fauna marinha. Todos saem ganhando com este projeto”, avalia.
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