Logística
O Estado de São Paulo
26/05/2010 13h54 | Atualizada em 26/05/2010 16h56
A seleção de profissionais para trabalhar na indústria ferroviária tem sido cada vez mais difícil. A afirmação é de Paulo Fontenele, presidente da multinacional espanhola Caf, que fabrica trens de passageiros.
Embora tenha se instalado num polo ferroviário, em Hortolândia, no interior de São Paulo, a empresa percebe que, em algumas áreas, o volume de profissionais especializados se esgotou.
"Temos de buscar pessoas em cidades próximas, como Valinhos, Vinhedo e Jundiaí. Isso significa maior custo por trabalhador", diz ele. Nos próximos meses, a fabricante de trens planeja contratar mais 200 funcionários.
Engenharia. Mesmo problema atinge as concessionárias de ferrovia, que deverão precisar de quase 7.500 novos func
...A seleção de profissionais para trabalhar na indústria ferroviária tem sido cada vez mais difícil. A afirmação é de Paulo Fontenele, presidente da multinacional espanhola Caf, que fabrica trens de passageiros.
Embora tenha se instalado num polo ferroviário, em Hortolândia, no interior de São Paulo, a empresa percebe que, em algumas áreas, o volume de profissionais especializados se esgotou.
"Temos de buscar pessoas em cidades próximas, como Valinhos, Vinhedo e Jundiaí. Isso significa maior custo por trabalhador", diz ele. Nos próximos meses, a fabricante de trens planeja contratar mais 200 funcionários.
Engenharia. Mesmo problema atinge as concessionárias de ferrovia, que deverão precisar de quase 7.500 novos funcionários até o ano que vem. "Esse é um problema que tem tirado o meu sono", reconhece o presidente da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Marcelo Spinelli, diretor de Logística da Vale.
Boa parte dos profissionais sairá da engenharia ? segunda categoria com maior escassez de mão de obra, conforme levantamento da Fundação Dom Cabral em todo o Brasil.
O problema é que o País não tem conseguido formar um número suficiente de profissionais qualificados para atender toda a demanda.
Simulações feitas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que daqui a cinco anos o Brasil terá 1,099 milhão de engenheiros disponíveis no mercado de trabalho. Esse volume é suficiente para garantir um avanço de 3% no Produto Interno Bruto (PIB). Mas, se o crescimento do PIB se mantiver em 5% ao ano, conforme previsto por analistas, serão necessários 1,155 milhão de profissionais./ R.P.
09 de janeiro 2020
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