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Indústria de materiais de construção recua 7% em 2022

Índice da Abramat aponta depreciação no faturamento do setor ante 2021

Assessoria de Imprensa

18/01/2023 08h30 | Atualizada em 18/01/2023 14h46


A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) divulgou no início da semana a nova edição da sua pesquisa Índice, estudo realizado pela FGV com dados do IBGE sobre as vendas de materiais de construção em todo o país.

O estudo destaca a queda acumulada de 7% em 2022. A pesquisa da Abramat indica que em dezembro de 2022 a indústria de materiais de construção caiu na comparação com o mês anterior, com redução de 1,9%. Já na comparação com o mesmo mês de 2021, houve retração de 8,7%.

Diferente de 2021, quando houve efe

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A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) divulgou no início da semana a nova edição da sua pesquisa Índice, estudo realizado pela FGV com dados do IBGE sobre as vendas de materiais de construção em todo o país.

O estudo destaca a queda acumulada de 7% em 2022. A pesquisa da Abramat indica que em dezembro de 2022 a indústria de materiais de construção caiu na comparação com o mês anterior, com redução de 1,9%. Já na comparação com o mesmo mês de 2021, houve retração de 8,7%.

Diferente de 2021, quando houve efetiva recuperação para o setor, com crescimento de 8,1%, a estimativa preliminar do faturamento total deflacionado dos materiais de construção para 2022 aponta uma queda de 7%.

Com esse resultado, o faturamento deflacionado dos materiais básicos diminuiu em 6,9%, enquanto os materiais de acabamento apresentaram contração de 7,4%, ambos no acumulado de 2022.

As seguidas quedas no faturamento, que culminou na redução de 7% no faturamento em 2022, trazem um sinal de alerta para o setor, mas todo o contexto precisa ser analisado.

“São inúmeros fatores que levaram nosso setor a sofrer com quedas constantes e significativas. Podemos citar o elevado endividamento das famílias em um contexto de orçamento doméstico mais disputado com gastos com alimentação, o que tem deprimido a demanda por materiais. A taxa de juros em patamar ainda elevado (13,75%) e a inflação de 2022 que fechou em 5,79% (IPCA). Outro fator é a indefinição a respeito das políticas fiscais e econômicas a serem desenvolvidas pelo próximo Governo Federal. De todo modo, as projeções da FGV indicam crescimento de 2% em 2023”, explica Rodrigo Navarro, presidente da Abramat.

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