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Índice Nacional da Construção Civil registra alta de 16,31% em 12 meses

Custo nacional da construção por metro quadrado passou de R$ 1.338,35 para R$ 1.363,41, em abril

Assessoria de Imprensa

02/06/2021 11h00 | Atualizada em 25/06/2021 14h51


A pandemia do novo Coronavírus afetou diretamente o setor da construção civil, que vem sofrendo com a alta generalizada de preços, é o que revela o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que subiu 1,87% em abril, diante de março, e já soma alta de 16,31% no acumulado em 12 meses.

O custo nacional da construção por metro quadrado, que em março havia chegado em R$ 1.338,35, subiu para R$ 1.363,41 em abril, dos quais R$ 789,10 são relativos aos materiais e R$ 574,31 à mão de obra.

Esse aumento dos preços é decorrente do aumento da taxa de inflação de março deste ano, calculada em 2%.

Dentre os principais fatores que desencadearam o aumento dos custos dos materiais de construção estão a escassez de matéria-prima, aumento de demanda, fretes marítimos nas máximas históricas e alta do dólar.

“A indústria em geral se contraiu significativamente devido à parada dos fabricantes durante a pandemia, o que gerou um forte impacto na linha de produ&c

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A pandemia do novo Coronavírus afetou diretamente o setor da construção civil, que vem sofrendo com a alta generalizada de preços, é o que revela o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que subiu 1,87% em abril, diante de março, e já soma alta de 16,31% no acumulado em 12 meses.

O custo nacional da construção por metro quadrado, que em março havia chegado em R$ 1.338,35, subiu para R$ 1.363,41 em abril, dos quais R$ 789,10 são relativos aos materiais e R$ 574,31 à mão de obra.

Esse aumento dos preços é decorrente do aumento da taxa de inflação de março deste ano, calculada em 2%.

Dentre os principais fatores que desencadearam o aumento dos custos dos materiais de construção estão a escassez de matéria-prima, aumento de demanda, fretes marítimos nas máximas históricas e alta do dólar.

“A indústria em geral se contraiu significativamente devido à parada dos fabricantes durante a pandemia, o que gerou um forte impacto na linha de produção que, juntamente às oscilações constantes do dólar, que sempre esteve acima dos cinco reais, gerou um aumento do preço a médio prazo. No caso do aumento dos fretes marítimos, ocorreu em função da redução da oferta e do aumento constante da demanda, que atingiu diretamente o custo dos materiais de construção”, destaca Flávio Paiva, CEO da IPC Brasil – empresa especializada no mercado de conexões de ferro maleável.

O expressivo aumento nos custos dos materiais de construção exerce um efeito contracionista não apenas no setor, mas na economia nacional.

Os novos investimentos imobiliários podem ser postergados, contribuindo para uma menor geração de emprego e renda e, com isso, fragilizando ainda mais o mercado de trabalho do país, por exemplo.

“O setor de construção civil é um dos segmentos que mais gera empregos no Brasil. Somente em 2020, havia mais de 106 mil novas vagas. Por esse motivo, esse problema de aumentos exagerados nos custos do setor é tão sério”, complementa Paiva.

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