Assessoria de Imprensa
10/03/2023 10h26 | Atualizada em 15/03/2023 13h53
O índice ABCR referente a fevereiro de 2023 caiu 0,6% no comparativo com janeiro, considerando os dados dessazonalizados.
O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias juntamente com a Tendências Consultoria.
Mantida a comparação mensal dessazonalizada, o índice de fluxo pedagiado de veículos leves recuou 0,3%, enquanto o de veículos pesados reduziu 1,5%.
Comparado ao mesmo período de 2022, o índice total aumentou 4,7%, determinado pela alta de 7,2% de leves, apesar da queda de 2,6% de pesados.
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...O índice ABCR referente a fevereiro de 2023 caiu 0,6% no comparativo com janeiro, considerando os dados dessazonalizados.
O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias juntamente com a Tendências Consultoria.
Mantida a comparação mensal dessazonalizada, o índice de fluxo pedagiado de veículos leves recuou 0,3%, enquanto o de veículos pesados reduziu 1,5%.
Comparado ao mesmo período de 2022, o índice total aumentou 4,7%, determinado pela alta de 7,2% de leves, apesar da queda de 2,6% de pesados.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 7,5%, fruto do aumento de 9,6% de veículos leves e 1,7% de pesados.\
“A pesquisa de fevereiro apresentou queda do fluxo total nas praças pedagiadas da ABCR, o que representa devolução parcial do crescimento acumulado nos últimos dois meses, considerando a série livre de efeitos sazonais”, comentam os analistas da Tendências Consultoria, Thiago Xavier e Davi Cardoso.
“No comparativo com 2022, a alta do fluxo total foi impulsionada pelo fluxo de leves”, acrescentam.
Segundo os analistas, o desempenho negativo de leves precisa ser contextualizado à luz da sequência de alta dos últimos dois meses, quando o fluxo foi beneficiado por um efeito sazonal positivo do período de férias e confraternizações entre 22-23, em intensidade potencialmente superior à dos últimos dois anos, quando a pandemia afetou a rotina de trabalho presencial e atividades escolares e o padrão de viagens durante as férias de verão.
“O resultado positivo em termos anuais (por exemplo, a alta de 11,5% acumulado de janeiro a fevereiro) e o volume em patamar elevado do total de veículos (inclusive acima de fev/20) reforçam essa análise”, destacam.
Já a queda do fluxo de pesados em fevereiro interrompe três meses de crescimento. Para os especialistas da Tendências Consultoria, os próximos resultados precisam ser monitorados a fim de que se avalie uma eventual tendência de perda do ritmo.
“Considerando o menor desempenho de alguns determinantes econômicos, como o baixo dinamismo da produção industrial que capta a manutenção dos juros em patamar elevado, o encarecimento de insumos e suprimentos, além da menor demanda doméstica por bens de consumo”, observam.
“Entretanto, o prognóstico positivo para a produção agropecuária, especialmente de soja e milho, atua como contrapeso relevante para a dinâmica nas próximas apurações”, finalizam.
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