Assessoria de Imprensa
10/02/2025 13h44
O Índice ABCR referente a janeiro de 2025 apresentou alta de 0,8% na comparação dessazonalizada com dezembro.
O índice, que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas, é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) juntamente com a Tendências Consultoria.
Mantida a comparação dessazonalizada, o resultado decorreu da alta de 3,3% de veículos pesados em contraste com a redução de 0,3% de veículos leves.
Comparado ao mesmo período do ano passado, o índice total avançou 2,6%, devido ao crescimento de 2,5% de leves e 2,7% de pesados.
...O Índice ABCR referente a janeiro de 2025 apresentou alta de 0,8% na comparação dessazonalizada com dezembro.
O índice, que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas, é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) juntamente com a Tendências Consultoria.
Mantida a comparação dessazonalizada, o resultado decorreu da alta de 3,3% de veículos pesados em contraste com a redução de 0,3% de veículos leves.
Comparado ao mesmo período do ano passado, o índice total avançou 2,6%, devido ao crescimento de 2,5% de leves e 2,7% de pesados.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 3,4%, fruto do aumento de 3,1% de veículos leves e 4,3% de pesados.
“O desempenho de janeiro reflete a recuperação parcial do tráfego de veículos pesados, cujo crescimento compensou a leve queda no tráfego de veículos leves, mantendo a comparação livre de efeitos sazonais”, comentam os analistas da Tendências Consultoria, Thiago Xavier e Davi Gonçalves.
Do ponto de vista econômico, dizem os analistas, o resultado sugere uma tendência gradual de desaquecimento da atividade econômica, em razão dos efeitos iniciais da política monetária restritiva, que impõem menor ímpeto à demanda e investimentos industriais.
“Entretanto, vale destacar que os efeitos de calendário acentuaram essa dinâmica nos últimos resultados, especialmente em dezembro”, prosseguem.
“Ainda assim, o fluxo do segmento segue em nível histórico elevado, sustentado principalmente pelas condições aquecidas do mercado de trabalho”, observam.
Segundo a consultoria, o fluxo de veículos leves recuou pelo segundo mês consecutivo, considerando a métrica dessazonalizada.
“O segmento também apresenta uma dinâmica errática que sugere perda de desempenho, embora se mantenha historicamente elevado, apenas 0,6% abaixo do maior patamar da série histórica, em novembro de 2024”, aponta a Tendências.
“Do ponto de vista macroeconômico, os sinais iniciais de perda de tração refletem as limitações das condições financeiras e o menor impulso das transferências de renda governamentais, em um contexto de inflação pressionada”, avaliam os consultores.
“Esses fatores tendem a impactar negativamente as decisões de viagens a passeio e lazer. De toda forma, a contínua expansão da massa de rendimentos do trabalho segue oferecendo suporte para que o indicador se mantenha em patamar elevado”, completam.
São Paulo – Em São Paulo, o fluxo pedagiado total de veículos cresceu 0,7% em janeiro na comparação dessazonalizada.
Mantida a comparação livre de efeitos sazonais, o segmento de leves teve modesta alta de 0,3% e pesados aumentou 4,5%.
Em relação ao mesmo período de 2024, o índice total aumentou 2,1%.
O fluxo pedagiado de veículos pesados cresceu 2,0% e veículos leves mostrou alta de 2,5%.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 2,1%, fruto do aumento de 2,0% de veículos leves e 2,5% de pesados.
Rio de Janeiro – No Rio de Janeiro, o fluxo total cresceu 0,9% comparado a dezembro na série dessazonalizada.
O resultado decorreu do crescimento de 1,0% de leves, enquanto pesados manteve estabilidade (-0,1%).
Na comparação com janeiro de 2024, o índice total registrou alta de 4,7%.
O resultado foi determinado pela alta de 3,7% de pesados, em maior intensidade, e 4,9% de leves, mantida a comparação interanual.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 4,7%, fruto do aumento de 4,9% de veículos leves e 3,7% de pesados, informa a ABCR.
06 de fevereiro 2025
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