Assessoria de Imprensa
09/08/2024 10h35 | Atualizada em 14/08/2024 11h33
O Índice ABCR referente a julho de 2024 cresceu 0,2% no comparativo com junho, considerando a série livre de efeitos sazonais. O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias juntamente com a Tendências Consultoria.
Mantida a comparação mensal dessazonalizada, o índice de fluxo pedagiado de veículos leves subiu 0,6% enquanto pesados recuou 0,7%.
Comparado ao mesmo período de 2023, o índice total avançou 4,5%, devido ao crescimento de 3,4% de leves e, em maior magnitude, de 8,1% de veículos pesados.
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...O Índice ABCR referente a julho de 2024 cresceu 0,2% no comparativo com junho, considerando a série livre de efeitos sazonais. O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias juntamente com a Tendências Consultoria.
Mantida a comparação mensal dessazonalizada, o índice de fluxo pedagiado de veículos leves subiu 0,6% enquanto pesados recuou 0,7%.
Comparado ao mesmo período de 2023, o índice total avançou 4,5%, devido ao crescimento de 3,4% de leves e, em maior magnitude, de 8,1% de veículos pesados.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula crescimento de 4,7%, fruto do aumento de 4,4% de veículos leves e 5,6% de pesados.
“Com esse resultado, o fluxo de veículos leves apresentou a terceira alta consecutiva, renovando o maior patamar da série histórica. Esse quadro está associado com o aquecimento adicional do mercado de trabalho, cuja trajetória recente é marcada pelo aumento na geração de vagas formais e dos rendimentos reais. Além disso, há influências favoráveis decorrentes da moderada redução dos juros bancários. Esses fatores, em conjunto, incentivam as viagens de lazer das famílias. No entanto, é importante destacar que as pressões inflacionárias e o fim do ciclo de afrouxamento monetário limitam o ritmo de expansão esperada para os próximos meses”, comentam os analistas da Tendências Consultoria, Thiago Xavier e Davi Gonçalves.
“Em sentido oposto, o tráfego de veículos comerciais caiu em julho, devolvendo parcialmente a alta do mês anterior. Apesar dessa modesta queda, o índice permanece em níveis elevados, situando-se próximo do maior patamar da série histórica. Esse quadro está ligado ao aquecimento do consumo de bens duráveis, considerando a melhora das condições financeiras e a resiliência do mercado de trabalho, o que estimula a demanda por fretes logísticos. Por outro lado, a relativa estabilidade da produção agrícola, em contraste com a forte alta do ano passado, tem atuado como fator limitante ao fluxo de pesados”, pontuam.
Estados – No Rio de Janeiro, o fluxo total mostrou aumento de 4,2% comparado a junho na série dessazonalizada. O resultado decorreu da alta de 4,6% de leves e 2,4% de pesados.
Na comparação com julho de 2023, o índice total registrou alta de 8,6%. O resultado foi determinado pela alta de 7,6% de leves e 13,7% de pesados, mantida a métrica de comparação anual.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula crescimento de 3,9%, fruto do aumento de 3,4% de veículos leves e 6,2% de pesados.
Em São Paulo, o fluxo pedagiado total de veículos registrou ligeira alta de 0,2% em julho na série livre de efeitos sazonais. Mantida a comparação dessazonalizada, o segmento de leves recuou 0,2% e pesados caiu 0,6%.
Em relação ao mesmo período de 2023, o índice total aumentou 4,1%. O fluxo pedagiado de veículos leves cresceu 2,9% e veículos pesados mostrou alta de 8,4%.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 4,9%, fruto do aumento de 4,6% de veículos leves e 6,0% de pesados.
19 de novembro 2024
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