Assessoria de Imprensa
10/01/2025 10h40
O Índice ABCR referente a dezembro de 2024 apresentou queda de 1,2% na comparação dessazonalizada com novembro. O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias juntamente com a Tendências Consultoria.
Mantida a comparação dessazonalizada, o resultado decorreu da queda de 3,3% de veículos pesados em contraste com a pequena redução de 0,3% de veículos leves.
Comparado ao mesmo período do ano passado, o índice total avançou 0,3%, devido ao crescimento de 0,6% de leves, apesar do recuo de 0,7% de pesado
...O Índice ABCR referente a dezembro de 2024 apresentou queda de 1,2% na comparação dessazonalizada com novembro. O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias juntamente com a Tendências Consultoria.
Mantida a comparação dessazonalizada, o resultado decorreu da queda de 3,3% de veículos pesados em contraste com a pequena redução de 0,3% de veículos leves.
Comparado ao mesmo período do ano passado, o índice total avançou 0,3%, devido ao crescimento de 0,6% de leves, apesar do recuo de 0,7% de pesados.
No acumulado do ano, o índice total teve aumento de 3,3%, fruto da alta de 2,9% de veículos leves e 4,6% de pesados.
“Apesar da queda em dezembro, o índice total acumulou alta de 3,3% em 2024, acompanhado por expansões de 2,9% em veículos leves e 4,6% em pesados. Do ponto de vista econômico, o desempenho captou os efeitos positivos do fortalecimento do poder de compra das famílias, impulsionado pelo crescimento da massa de rendimentos, em um contexto de elevação das transferências de renda, e pela melhora nas condições financeiras, ainda que concentradas no primeiro semestre. Esses fatores beneficiaram o consumo das famílias em viagens de lazer e de bens de consumo”, destacam os analistas da Tendências Consultoria, Thiago Xavier e Davi Gonçalves.
“Em relação ao resultado de dezembro, o destaque foi a queda de 3,3% no fluxo de veículos comerciais, segunda perda mensal consecutiva. O resultado negativo de novembro parece representar um ajuste após uma sequência de crescimento nos meses anteriores, enquanto o resultado de dezembro está associado às datas de ocorrência do Natal e Ano Novo - tais dias ocorreram na terça-feira, retirando dois dias úteis de dezembro deste ano. O ambiente macroeconômico mais desafiador nos últimos meses, marcado por condições de crédito restritivas e maiores incertezas, tem impactado negativamente o transporte de cargas na indústria e no comércio varejista. Esse cenário deve continuar pressionando o setor nos próximos meses, ainda que a expansão moderada da massa de renda das famílias e a expectativa de uma safra recorde de grãos neste ano podem oferecer suporte parcial à demanda por fretes”, completam.
Estados - Em São Paulo, o fluxo pedagiado total de veículos recuou 1,5% em dezembro na comparação dessazonalizada. Mantida a comparação livre de efeitos sazonais, o segmento de leves reduziu 0,9% e pesados caiu 3,6%.
Em relação ao mesmo período de 2023, o índice total reduziu 0,2%. O fluxo pedagiado de veículos pesados caiu 1,5% e veículos leves mostrou ligeira alta de 0,2%.
Assim, houve alta de 3,4% do índice total no último ano. O fluxo pedagiado de veículos leves acumulou aumento de 2,9% e o fluxo de pesados, de 5,1%.
No Rio de Janeiro, o fluxo total recuou 0,2% comparado a novembro na série dessazonalizada. O resultado decorreu da ligeira redução de 0,2% de leves e queda de 1,0% de pesados.
Na comparação com dezembro de 2023, o índice total registrou alta de 0,7%. O resultado foi determinado pela alta de 2,7% de pesados, e, em menor intensidade, 0,4% de leves, mantida a comparação interanual.
No acumulado de 2024, o índice total apresentou crescimento de 2,4%. O fluxo pedagiado de veículos leves cresceu 1,6% e o fluxo de pesados, 6,1%.
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