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Importação de máquinas usadas pode manter ritmo forte mesmo com mudança de regras, diz Abimaq

IG

18/06/2010 14h17 | Atualizada em 18/06/2010 17h18


A alteração das regras de importação de máquinas usadas, divulgada ontem pela Secretaria de Comércio Exterior, não é garantia de que o ritmo de compras no exterior diminua.

Na opinião de José Velloso, vice-presidente da Abimaq, o setor sofre hoje com a desativação de unidades industriais na Europa e Estados Unidos, além do câmbio favorável aos importadores, o que torna o País um grande mercado para estes equipamentos.

“A máquina usada é vendida por 25% do valor de uma nova. Por isso, mesmo que seja aplicada uma alíquota de importação de 14%, a compra ainda é vantajosa”, afirmou.

Segundo o dirigente, a mudança das regras, que prevê a publicação, junto com a descrição das máquinas e equipamentos, de catálogos técnic

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A alteração das regras de importação de máquinas usadas, divulgada ontem pela Secretaria de Comércio Exterior, não é garantia de que o ritmo de compras no exterior diminua.

Na opinião de José Velloso, vice-presidente da Abimaq, o setor sofre hoje com a desativação de unidades industriais na Europa e Estados Unidos, além do câmbio favorável aos importadores, o que torna o País um grande mercado para estes equipamentos.

“A máquina usada é vendida por 25% do valor de uma nova. Por isso, mesmo que seja aplicada uma alíquota de importação de 14%, a compra ainda é vantajosa”, afirmou.

Segundo o dirigente, a mudança das regras, que prevê a publicação, junto com a descrição das máquinas e equipamentos, de catálogos técnicos dos bens, ou memorial descritivo ou fotografias, era um pleito antigo da Abimaq e da Fiesp.

“Se for um material completo, atende à Abimaq”, disse.

A questão, no entanto, volta a ser o conceito de importar um equipamento usado, acrescentou Velloso. Para ele, a importação de tecnologia ultrapassada não condiz com a história do País, que já foi o 5º produtor mundial de bens de capital e hoje figura entre o 10º e o 14º lugar.

“Não existe país desenvolvido sem uma correspondente indústria de bens de capital forte”.

De acordo com os dados da Abimaq, entre abril de 2009 e fevereiro deste ano, as consultas à Secex para a importação de máquinas usadas cresceu 607%.

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