Logística
Agronoticias
26/03/2010 13h26 | Atualizada em 26/03/2010 16h28
"Na questão hidroviária, não se pode pensar no rio só para produção de energia, mas para navegação, pois é o transporte menos impactante que o país tem", disse Pereira.
Em discurso na Câmara dos Deputados, o parlamentar mostrou-se também preocupado em relação ao crescimento da produção e falta de investimentos em armazéns. “Com a falta de armazéns para receber nossa produção, precisamos de investimentos no governo em transportes multimodais como hidrovias e ferrovias ou seja a tão esperada intermodalidade dos transportes brasileiros. Claro, isto mitigaria o problema. Pois em pouco tempo, se a nação puder contar com diversos modais de transporte se complementando, reduziríamos, então o período de estocagem e a consequent
...
"Na questão hidroviária, não se pode pensar no rio só para produção de energia, mas para navegação, pois é o transporte menos impactante que o país tem", disse Pereira.
Em discurso na Câmara dos Deputados, o parlamentar mostrou-se também preocupado em relação ao crescimento da produção e falta de investimentos em armazéns. “Com a falta de armazéns para receber nossa produção, precisamos de investimentos no governo em transportes multimodais como hidrovias e ferrovias ou seja a tão esperada intermodalidade dos transportes brasileiros. Claro, isto mitigaria o problema. Pois em pouco tempo, se a nação puder contar com diversos modais de transporte se complementando, reduziríamos, então o período de estocagem e a consequente demanda por armazéns. Nossos modais não se complementam e em muitas regiões ligam nada a coisa nenhuma! De concreto, apenas a elevação dos custos de produção da agropecuária, especialmente a praticada no Centro-Oeste brasileiro”, desabafou.
Segundo ele, no caso de Mato Grosso, a situação é emergencial e não pode mais esperar por uma ferrovia. “Não apenas para levar sua produção, ou trazer as cargas de retorno (mercadorias, insumos diversos, defensivos, fertilizantes, combustíveis, materiais de construção, etc), mas, principalmente, para reduzir custos de produção, poupar o meio ambiente e as vidas que são ceifadas pela atual sobrecarga das rodovias. É urgente que a ferrovia chegue à Cuiabá, Lucas do Rio Verde, Sinop, Sorriso, seguindo de imediato à Santarém e Vilhena, assegurando o escoamento da diversificada produção mato-grossense para o mercado externo e interno”, ponderou.
O presidente da Frenlog afirma que Ferrovia Centro-Oeste será uma solução competitiva para o transporte multimodal, pois vai interligar várias regiões que produzem. O projeto da Ferrovia Centro-Oeste foi aprovado ano passado pela Câmara dos Deputados. A malha ferroviária compreenderá 1.602 km de extensão, ligando os municípios de Uruaçu (GO) à Vilhena (RO). A intersecção entre os dois extremos está localizada em Mato Grosso, na cidade de Lucas do Rio Verde, interligando a Ferrovia Transcontinental
09 de janeiro 2020
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade