Logística
Folha
25/02/2013 09h41
O governo divulgou uma lista de 159 terminais que podem ser licitados no país. Desse total, 42 são de áreas que podem abrigar um terminal, os demais 117 possuem duas situações: 46 têm o prazo de arrendamento vencido, e outros 71 terão os contratos expirados até 2017.
O governo informou que o prazo de renovação dependerá do próprio contrato. "Se o contrato era de dez, 15 ou 25 anos, ele terá dez, 15 ou 25 anos", afirmou José Leônidas Cristino, ministro da Secretária Especial de Portos.
O foco do governo é impor a todos os operadores portuários do país uma única meta: transportar mais carga ao menor custo possível.
"A essência da MP, que prevê maior movimento com menor custo, não pode mudar. Todo mundo diz que o sis
...O governo divulgou uma lista de 159 terminais que podem ser licitados no país. Desse total, 42 são de áreas que podem abrigar um terminal, os demais 117 possuem duas situações: 46 têm o prazo de arrendamento vencido, e outros 71 terão os contratos expirados até 2017.
O governo informou que o prazo de renovação dependerá do próprio contrato. "Se o contrato era de dez, 15 ou 25 anos, ele terá dez, 15 ou 25 anos", afirmou José Leônidas Cristino, ministro da Secretária Especial de Portos.
O foco do governo é impor a todos os operadores portuários do país uma única meta: transportar mais carga ao menor custo possível.
"A essência da MP, que prevê maior movimento com menor custo, não pode mudar. Todo mundo diz que o sistema portuário brasileiro é caro, é ineficiente. O que estamos propondo é uma mudança para que ele se torne eficiente e barato", diz Cristino.
O complexo portuário brasileiro movimentou 903 milhões de toneladas de carga em 2012 --103 milhões de toneladas passaram no porto de Santos. Em contêineres, o país movimentou 8,2 milhões de TEUs (um TEU equivale a um contêiner de 20 pés).
A Secretaria Especial de Portos afirma que, em 2030, o Brasil terá de ter capacidade para movimentar 2,2 bilhões de toneladas e 20,8 milhões de TEUs, em importações e exportações.
"Para movimentar tudo isso, o país precisa construir uma inteligência logística, precisa ter boas rodovias e ferrovias. É isso que estamos tentando fazer", afirma.
A publicação da lista de terminais portuários passíveis de licitação não agradou ao mercado. O presidente da ABTP (Associação Brasileira dos Terminais Portuários), Wilen Manteli, disse que a divulgação da lista ocorreu de forma "açodada".
Segundo ele, os terminais com direito a uma renovação do arrendamento não têm clareza neste momento sobre o que vai ocorrer.
"Isso afeta investimentos e atrapalha a operação comercial do terminal. Quem vai fechar um contrato com um terminal que pode mudar de mãos?", questiona.
09 de janeiro 2020
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