Na segunda-feira (31), o governo de São Paulo aprovou a privatização da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) em modelo de “follow on”, ou oferta subsequente – sistema em que empresa de capital aberto realiza uma oferta adicional de ações na bolsa de valores.

Segundo o governo, o estado de São Paulo seguirá como acionista minoritário da Sabesp, mesmo com a privatização.

O governador Tarcísio de Freitas declarou que as análises sobre a privatização da companhia indicaram vantagens econômicas, uma vez que se torna possível “colocar uma carga de investimentos muito maior”, que pode chegar a $ 66 bilhões até 2029.

Segundo ele, o acréscimo no montante irá possibilitar a garantia de “levar o saneamento básico àqueles municípios que não tem”, e que todos os 375 municípios atendidos pela Sabesp serão considerados no modelo, “independente da base de clientes e rentabilidade”.

O chefe do Executivo de São Paulo também afirmou que a receita com a privatização será utilizada para garantir uma tarifa mais baixa aos usuários, bem como atender 10 milhões de pessoas a mais.