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Governo arrecada R$ 3,3 bilhões em leilão de aeroportos

Com ofertas de R$ 2,9 bilhões, CCR leva dois dos três blocos leiloados no primeiro dia da InfraWeek

Folha de S.Paulo

08/04/2021 11h00 | Atualizada em 08/04/2021 12h52


O governo federal arrecadou R$ 3,3 bilhões no primeiro da série de três leilões de concessões em infraestrutura que o Ministério da Infraestrutura batizou de InfraWeek. Foram leiloados três blocos de aeroportos, todos eles com disputa entre interessados. “Começamos nossa InfraWeek com o pé direito. Diziam que a gente era louco de colocar projetos em meio à pior crise no setor aeroportuário”, afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes.

A Companhia de Participações em Concessões, do grupo CCR, levou dois dos três blocos e foi responsável pelo maior lance, de R$ 2,1 bilhões, pelo bloco Sul, composto por nove aeroportos na região sul do país, incluindo os de Curitiba e Foz do Iguaçu, no Paraná. A oferta equivale a um ágio de 1.534,36% e ao dobro da segunda proposta, feita pela espanhola Aena, que ofereceu R$ 1,05 bilhão. O bloco teve ainda um terceiro interessado, Infraestrutura Brasil Holding, que ofereceu R$ 300 milhões.

Além de Curitiba e Foz do Iguaçu, o bloco inclui os aeroportos Navegantes (PR), Londrina (PR), Bacacheri (PR), Joinville (SC), Pelotas (

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O governo federal arrecadou R$ 3,3 bilhões no primeiro da série de três leilões de concessões em infraestrutura que o Ministério da Infraestrutura batizou de InfraWeek. Foram leiloados três blocos de aeroportos, todos eles com disputa entre interessados. “Começamos nossa InfraWeek com o pé direito. Diziam que a gente era louco de colocar projetos em meio à pior crise no setor aeroportuário”, afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes.

A Companhia de Participações em Concessões, do grupo CCR, levou dois dos três blocos e foi responsável pelo maior lance, de R$ 2,1 bilhões, pelo bloco Sul, composto por nove aeroportos na região sul do país, incluindo os de Curitiba e Foz do Iguaçu, no Paraná. A oferta equivale a um ágio de 1.534,36% e ao dobro da segunda proposta, feita pela espanhola Aena, que ofereceu R$ 1,05 bilhão. O bloco teve ainda um terceiro interessado, Infraestrutura Brasil Holding, que ofereceu R$ 300 milhões.

Além de Curitiba e Foz do Iguaçu, o bloco inclui os aeroportos Navegantes (PR), Londrina (PR), Bacacheri (PR), Joinville (SC), Pelotas (RS), Uruguaiana (RS) e Bagé (RS). O contrato prevê investimentos de R$ 2,85 bilhões. A Companhia de Participações em Concessões levou também o bloco Central, com proposta de R$ 754 milhões, ágio de 9.156%. Nesse bloco, estão os aeroportos de Goiânia, São Luiz, Teresina. Palmas e Petrolina.

A surpresa da disputa foi a proposta da francesa Vinci, que administra o aeroporto Charles De Gaulle, em Paris e disputou o bloco Norte, que tem como principal ativo o aeroporto de Manaus (AM), por onde por onde escoa boa parte das exportações realizadas pela Zona Franca. O grupo francês, que já opera o aeroporto de Salvador (BA), ofereceu inicialmente R$ 420 milhões pelo bloco, contra R$ 50 milhões do consórcio Aerobrasil, grupo que administra o aeroporto de Belo Horizonte junto com os operadores Zurich Airport International (Suíça) e Munich Airport International (Alemanha).

O novo concessionário terá ainda de gerenciar e investir na melhoria dos aeroportos de Porto Velho (RO), Rio Branco e Cruzeiro do Sul (AC), Tabatinga e Tefé (AM) e Boa Vista (RR). O compromisso de investimento será de R$ 1,4 bilhão. Para o grupo francês, a região amazônica representa uma sinergia com sua operação na Guiana Francesa, que tem voo direto para Paris.

Os contratos de concessão leiloados nesta quarta têm duração de 30 anos. O leilão é a sexta rodada de concessões aeroportuárias realizado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Até sexta, o governo leiloará ainda a Fiol (Ferrovia de Integração Oeste Leste) e cinco terminais portuários.

Pelas estimativas do Ministério da Infraestrutura, os projetos desta fase de concessões públicas têm potencial para gerar 200 mil empregos diretos e indiretos. "O apetite do mercado por essas concessões mostra como os projetos de concessões de infraestrutura no país seguem avançando e como os investidores têm confiança no país, mesmo em um cenário de muita dificuldade", disse o vice-presidente Financeiro, Corporativo e de Relações com Investidores, Daniel Sonder.

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