Logística
Correio do Estado
04/05/2010 13h57
Em entrevista concedida nesta segunda-feira (3) ao jornal Correio do Estado, de Mato Grosso do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que a União poderá retomar a concessão de parte do trecho ferroviário administrado pela América Latina Logística (ALL) no estado caso a empresa não se comprometa a realizar investimentos considerados fundamentais para o desenvolvimento da região. A linha em questão é conhecida como “Trem do Pantanal”, que durante 80 anos realizou o transporte de passageiros, mas desde 1995 só efetua serviços de movimentação de carga. A reinauguração do Trem do Pantanal foi prometida por Lula em maio de 2009, mas desde então a ALL e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) não chegaram a um acordo v
...Em entrevista concedida nesta segunda-feira (3) ao jornal Correio do Estado, de Mato Grosso do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que a União poderá retomar a concessão de parte do trecho ferroviário administrado pela América Latina Logística (ALL) no estado caso a empresa não se comprometa a realizar investimentos considerados fundamentais para o desenvolvimento da região. A linha em questão é conhecida como “Trem do Pantanal”, que durante 80 anos realizou o transporte de passageiros, mas desde 1995 só efetua serviços de movimentação de carga. A reinauguração do Trem do Pantanal foi prometida por Lula em maio de 2009, mas desde então a ALL e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) não chegaram a um acordo viável.
A ALL comprou o trecho em 2006, que faz parte da denominada “Malha Oeste” da empresa, ligando Corumbá e Ponta Porã à cidade paulista de Bauru. Essa linha corresponde por 5% da malha ferroviária nacional e carece de investimentos por parte da concessionária. Segundo o presidente Lula, o acordo do governo com a ALL não assegura a modernização efetiva do Trem do Pantanal, de modo a possibilitar o transporte de passageiros com conforto e segurança.
“A ANTT vai refazer o acordo com a concessionária com o objetivo de assegurar que o trem circule com velocidade mínima de 50 km/h [no trecho Campo Grande-Miranda]. Para isso, a empresa terá de investir R$ 226 milhões em toda a extensão da ferrovia, de Campo Grande a Corumbá. Se a concessionária não aceitar os novos termos ou não cumprir o que ficar acertado, a ANTT iniciará o processo para retomar a concessão para a União, que será transferida a outros grupos que se comprometam a concluir o projeto”.
09 de janeiro 2020
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