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Gigante nas águas do Itajaí-Açu

Um gigante deslizou sobre as águas do Rio Itajaí-Açu na tarde de terça-feira (24).

Jornal de Santa Catarina

25/07/2012 11h04 | Atualizada em 25/07/2012 17h53


Com 286 metros de comprimento, mais de 40 metros de largura e pesando 25 mil toneladas vazio, o cargueiro Rio de Janeiro, de bandeira alemã, atracou no berço 1 do Terminal Portuário de Navegantes (Portonave). O navio pode levar quase seis mil contêineres a maior capacidade de carga já registrada no complexo portuário, que reúne os portos de Itajaí e Navegantes. Dois práticos e três rebocadores participaram da delicada operação, que durou cerca de uma hora e meia para terminar.

A ideia inicial dos práticos era levar o navio direto para o berço de atracação, sem o tradicional giro que deixa a embarcação de frente para o canal, pronta para partir. Mas condições favorávei

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Com 286 metros de comprimento, mais de 40 metros de largura e pesando 25 mil toneladas vazio, o cargueiro Rio de Janeiro, de bandeira alemã, atracou no berço 1 do Terminal Portuário de Navegantes (Portonave). O navio pode levar quase seis mil contêineres a maior capacidade de carga já registrada no complexo portuário, que reúne os portos de Itajaí e Navegantes. Dois práticos e três rebocadores participaram da delicada operação, que durou cerca de uma hora e meia para terminar.

A ideia inicial dos práticos era levar o navio direto para o berço de atracação, sem o tradicional giro que deixa a embarcação de frente para o canal, pronta para partir. Mas condições favoráveis de vento, maré e correnteza permitiram que o gigante desse uma volta de 180º entre as margens do Itajaí-Açu.

Só fizemos isto porque as condições eram muito boas. A correnteza era fraca, e a maré estava enchendo explica o prático Alexandre Gonçalves da Rocha, que dividiu com a colega Lívia Bisaddio a responsabilidade de aportar o cargueiro.

Uma manobra como esta demanda total atenção do profissional que faz a operação. A bacia de evolução, como é chamada a área de manobras, tem 400 metros o que significa que, em pleno giro, o navio chega a ficar a apenas 50 metros de cada margem. Outras particularidades também tornam o giro um trabalho arriscado. Atravessado no rio, o gigante funciona como uma represa, bloqueando momentaneamente o fluxo natural do Itajaí-Açu.

Apesar da dificuldade, a operação ocorreu sem nenhum imprevisto. O navio, que veio do Porto de Rio Grande, passou a noite em Navegantes e deve partir ainda hoje, com destino ao Porto de Itapoá.

Segundo Bernardo Brugger, gerente regional da empresa Aliança, armadora do cargueiro, o navio trabalha na rota entre o Mediterrâneo e a Costa Leste da América do Sul. Além de portos brasileiros, outros terminais na Argentina e no Uruguai também são pontos de parada da embarcação.

 

 

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