As ações de saneamento desenvolvidas pela Funasa tiveram saldo positivo no final de 2009. Até o dia 31 de dezembro do ano passado, já haviam sido contratados R$ 3,4 bilhões dos R$ 4 bilhões totais destinado ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)/Funasa, ou seja, 91,2% do montante total já tem destino certo.

O empenho da instituição em executar as obras pode ser visto nos números de obras: são 1.567 em execução e 805 concluídas.

Do total contratado, R$ 2,5 bilhões foram destinados para obras de abastecimento de água, esgoto, melhorias sanitárias (banheiros) e ações de resíduos sólidos.

Esses investimentos são responsáveis pela melhoria da qualidade de vida das populações de 1.270 municípios brasileiros com menos de 50 mil habitantes.

O combate à doença de Chagas é outra prioridade da Fundação nas áreas endêmicas. A substituição de casas de taipa por casas de alvenaria está assegurando a saúde de pessoas que moram que moram em 557 municípios espalhados pelo país.

Até agora, já foram destinados R$ 261 milhões para oferecer moradia de qualidade a quem mais precisa.

Mais R$ 209 milhões estão beneficiando os moradores de áreas rurais de 308 municípios. Nessas áreas a Fundação repassa recursos para a execução de obras de saneamento.

Já a população indígena, outro cliente prioritário da Funasa, está sendo atendida por meio da destinação de R$ 130 milhões para saneamento em 261 municípios

O total contratado até o final do ano passado inclui ações em áreas quilombolas, combate à malária na Região Norte do país, saneamento em escolas, controle da qualidade da água e apoio aos catadores de materiais recicláveis.

A Região Nordeste é a campeã em valores contratados para diversos tipos de intervenções. São R$ 1,8 bilhão que financiam 686 obras em execução e 188 terminadas. Na Região Norte existem 371 obras em execução e mais 254 já concluídas.

Outro destaque é Centro-Oeste. A região tem 230 obras em andamento – sendo 150 em Mato Grosso - e mais 183 finalizadas – sendo 119 em Mato Grosso do Sul.

A Funasa é a instituição responsável pelas ações de saneamento nos municípios brasileiros com menos de 50 mil habitantes e com as maiores carências de infraestrutura básica de saneamento para a garantia da saúde, além de cuidar diretamente da saúde indígena.