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CONSTRUÇÃO IMOBILIARIA
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Fora da região central, Pirituba ganha destaque entre as construtoras

Apesar de não ser parte do centro expandido, limitado pela Marginal Tietê, Pirituba fica em sua margem, o que a torna atrativa ao mercado

Folha de S.Paulo

31/03/2022 11h00 | Atualizada em 31/03/2022 12h28


Com quase 7.300 unidades, o empreendimento Grand Reserva Paulista, lançado em 2017 pela MRV, é o maior projeto do grupo no país, mas por pouco tempo.

Segundo Sandro Perin, gestor-executivo da incorporadora na regional São Paulo, um novo empreendimento ainda maior será lançado em breve pela empresa. Em comum, o Grand Reserva e o novo projeto têm o distrito: Pirituba, na zona norte de São Paulo.

Segundo levantamento feito pela plataforma de inteligência de mercado Urbit, Pirituba foi o distrito periférico que registrou o maior número de unidades residenciais lançadas nos últimos três anos, com 5.011.

Periférico, nesse caso, se refere à classificação geográfica das regiões fora do centro expandido da capital paulista, a mesma utilizada, por exemplo, pela CET para estabelecer o rodízio de veículos.

Ela é seguida por Cidade Ademar (4.118), na zona sul, e José Bonifácio (3.352), na leste.

Apesar de não ser parte do centro expandido, limitado pela Marginal Tietê, Pirituba fica em sua margem, o que a torna atrativa ao mercado. “Você se desloc

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Com quase 7.300 unidades, o empreendimento Grand Reserva Paulista, lançado em 2017 pela MRV, é o maior projeto do grupo no país, mas por pouco tempo.

Segundo Sandro Perin, gestor-executivo da incorporadora na regional São Paulo, um novo empreendimento ainda maior será lançado em breve pela empresa. Em comum, o Grand Reserva e o novo projeto têm o distrito: Pirituba, na zona norte de São Paulo.

Segundo levantamento feito pela plataforma de inteligência de mercado Urbit, Pirituba foi o distrito periférico que registrou o maior número de unidades residenciais lançadas nos últimos três anos, com 5.011.

Periférico, nesse caso, se refere à classificação geográfica das regiões fora do centro expandido da capital paulista, a mesma utilizada, por exemplo, pela CET para estabelecer o rodízio de veículos.

Ela é seguida por Cidade Ademar (4.118), na zona sul, e José Bonifácio (3.352), na leste.

Apesar de não ser parte do centro expandido, limitado pela Marginal Tietê, Pirituba fica em sua margem, o que a torna atrativa ao mercado. “Você se desloca rápido para o centro e tem tudo perto, shopping, faculdade, redes de supermercado”, afirma Perin, que cita também a Linha Laranja do metrô, prevista para 2025.

Os incorporadores imobiliários, especialmente do segmento econômico, olham com cada vez mais interesse para bairros distantes do centro da cidade. É onde estão os terrenos com preços mais baixos, o que ajuda a viabilizar empreendimentos nas faixas do programa Casa Verde e Amarela, explica Daniela Ferrari, diretora-executiva de habitação econômica do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).

Em São Paulo, o programa limita o valor dos imóveis a R$ 264 mil, e as famílias compradoras devem ter renda mensal de até R$ 7.000. Porém, não basta ter espaço e ser barato, é preciso ter infraestrutura que acomode o adensamento da população.

“O importante é que os lançamentos aconteçam junto com essas melhorias, o consumidor econômico precisa de disponibilidade de transporte e serviços”, defende Ferrari.

Na zona leste, um dos destaques do levantamento é a Penha. A incorporadora Cury, também especializada no segmento econômico, tem empreendimentos na região.

Leonardo Mesquita, vice-presidente comercial da empresa, afirma que a presença do metrô, com a Linha Vermelha, é um atrativo do bairro, mas ressalta que a classificação do distrito como periférico é uma questão de escala.

“Quando a gente faz uma análise da Grande São Paulo, esses bairros acabam virando centrais e passam a ter atratividade muito grande, porque têm boa infraestrutura e conseguem trazer pessoas de mais longe desse centro expandido para morar bem mais perto”, diz Mesquita.

O arquiteto e urbanista Lucas Chiconi, morador do Tatuapé, outro bairro considerado periférico pela classificação do levantamento, tem opinião semelhante à de Mesquita.

Segundo ele, o termo periférico denomina mais uma situação social do que geográfica, e dificilmente poderia ser aplicado a Tatuapé, Santana e Penha, que possuem uma classe média estabelecida.

“Quando se trata de cidade, populações em ocupações no Centro são periféricas, enquanto quem mora em Alphaville são pessoas ricas”, afirma. Já para distritos como Cidade Ademar, José Bonifácio, Campo Limpo e São Mateus, a classificação faria sentido.

Segundo dados do Secovi-SP de 2021, São Mateus foi o quarto distrito com mais lançamentos de unidades econômicas (atrás de Sacomã, Pirituba e Cambuci). Ele aparece também em oitavo lugar no levantamento da Urbit.

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