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Filas em portos e greve de fiscais preocupam setor de fertilizantes

Carine Ferreira

Valor

10/08/2012 09h38 | Atualizada em 10/08/2012 13h54


As filas de navios para atracar nos portos de Paranaguá e Antonina (PR) continuam a aumentar. De acordo com números atualizados da Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina), existem 137 navios ao largo, sendo 51 de fertilizantes.

Paranaguá é o principal porto por onde chegam os fertilizantes importados pelo país. O Brasil importa cerca de 70% de sua demanda. Com a boa renda do produtor, diante dos preços altos das commodities agrícolas, aumenta também a procura pelos produtos. A expectativa de bancos e consultorias é que as entregas das misturadoras às revendas fique entre 29 milhões e 29,5 milhões de toneladas de adubos este ano, números maiores que o r

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As filas de navios para atracar nos portos de Paranaguá e Antonina (PR) continuam a aumentar. De acordo com números atualizados da Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina), existem 137 navios ao largo, sendo 51 de fertilizantes.

Paranaguá é o principal porto por onde chegam os fertilizantes importados pelo país. O Brasil importa cerca de 70% de sua demanda. Com a boa renda do produtor, diante dos preços altos das commodities agrícolas, aumenta também a procura pelos produtos. A expectativa de bancos e consultorias é que as entregas das misturadoras às revendas fique entre 29 milhões e 29,5 milhões de toneladas de adubos este ano, números maiores que o recorde registrado em 2011 de 28,3 milhões de toneladas.

O período é tradicionalmente de filas, quando aumenta a chegada das importações de adubos para o plantio da safra de verão, principalmente a partir de setembro. Mas a preocupação é que exista atraso na entrega dos produtos para os agricultores, o que poderia prejudicar o plantio da safra. Se atrasar o cultivo da safra precoce, pode comprometer a safrinha, na avaliação de Carlos Eduardo Florence, diretor-executivo da Associação dos Misturadores de Adubos do Brasil (Ama).

Florence afirma que as misturadoras vêm trabalhando normalmente, mas que atrasos podem ocorrer daqui para a frente. A situação ainda é agravada, segundo ele, pela greve dos fiscais agropecuários e da Receita Federal. “Depois que fizer a fila, não resolve do dia para a noite. Os armazéns são os mesmos. A fila perdura até que tudo se resolva”, observa.

 

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