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Fabricantes de equipamentos solares apostam no Brasil

Segundo executivos do setor, nos próximos 10 anos a grande parte da geração de energia ocorrerá por energia limpa e será uma tendência mundial

Canal Energia

31/08/2022 10h05


O mercado de energia solar segue aquecido no Brasil e os fabricantes de equipamentos solares apostam no país.

“O Brasil é um grande provedor de soluções tecnológicas e vemos com bons olhos a possibilidade de fabricação de equipamentos aqui já que o país tem o seu parque tecnológico se desenvolvendo cada vez mais. E acredito que vai haver um crescimento muito forte nos próximos anos porque o Brasil precisará ampliar a sua produção de energia”, disse o sócio-fundador e diretor Comercial e de Marketing da TS Shara, Jamil Mouallem.

Ele ainda declarou que acredita que nos próximos 10 anos a grande p

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O mercado de energia solar segue aquecido no Brasil e os fabricantes de equipamentos solares apostam no país.

“O Brasil é um grande provedor de soluções tecnológicas e vemos com bons olhos a possibilidade de fabricação de equipamentos aqui já que o país tem o seu parque tecnológico se desenvolvendo cada vez mais. E acredito que vai haver um crescimento muito forte nos próximos anos porque o Brasil precisará ampliar a sua produção de energia”, disse o sócio-fundador e diretor Comercial e de Marketing da TS Shara, Jamil Mouallem.

Ele ainda declarou que acredita que nos próximos 10 anos a grande parte da geração de energia ocorrerá por energia limpa e será uma tendência mundial.

Já o gerente de vendas da Solar Energy da Fronius do Brasil, Alexandre Rezende, também destacou que hoje o mercado brasileiro apresenta crescimento constante, porém, tem uma característica diferente de outros mercados, como Europa, que é voltado para a produção de energia. Ele acredita que logo verá aqui no Brasil a produção e consumo imediato sem injetar o excedente na rede.

“O Brasil tem um mercado muito grande e que tem muita área para expandir, contudo, é um mercado muito orientado por preço, muito disputado por vários importadores e por vários produtos vindos da Ásia. Eu acredito que num longo prazo isso possa ser um problema porque o segmento fotovoltaico é um sistema que tem uma ligação com o consumidor por 25 anos e tem a questão de qualidade tem que ser ponderada também e não somente a questão preço. Temos que manter os padrões de qualidade”, explicou.

Na mesma linha que os outros executivos, o diretor geral Brasil da Array STI Norland, Vinicius Gibrail, também vê o mercado bem aquecido e se demonstrou bem empolgado, porém, observa alguns obstáculos infraestruturais.

“Como a questão da conexão e a disponibilidade de infra para conseguir escoar toda essa ambição de geração energia que temos hoje”, disse. Ele destacou que o mercado solar brasileiro é um mercado criativo e que se reinventa.

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