Assessoria de Imprensa
09/11/2023 14h22 | Atualizada em 14/11/2023 12h47
Lançado no 15º Congresso Brasileiro da Construção (ConstruBusiness) no dia 30 de outubro, o caderno técnico “Desafios e oportunidades da construção” apresenta análises temáticas relativas à atividade da cadeia produtiva da construção.
A partir das principais questões contemporâneas para o setor no país, o estudo elenca "entraves e propostas de aprimoramento para um avanço mais intenso e sustentado do segmento nos próximos anos".
Visando traçar um panorama geral da Indústria da construç&ati
...Lançado no 15º Congresso Brasileiro da Construção (ConstruBusiness) no dia 30 de outubro, o caderno técnico “Desafios e oportunidades da construção” apresenta análises temáticas relativas à atividade da cadeia produtiva da construção.
A partir das principais questões contemporâneas para o setor no país, o estudo elenca "entraves e propostas de aprimoramento para um avanço mais intenso e sustentado do segmento nos próximos anos".
Visando traçar um panorama geral da Indústria da construção, o trabalho da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) ressalta a importância do setor para a sociedade, tanto do ponto de vista de dinâmica econômica quanto social.
Elaborado pelo Departamento da Indústria da Construção e Mineração (Deconcic), o conteúdo inclui uma pesquisa quantitativa dos principais indicadores da área, visando compreender a dinâmica recente e o cenário em que se encontra, assim como a evolução de setores selecionados, buscando oferecer uma melhor noção de sua dinâmica no faturamento e ocupação nos anos recentes.
Em seu conteúdo, o documento traz ainda análises relativas a questões contemporâneas de grande relevância para a Indústria da Construção, como déficit habitacional e de saneamento.
Também são foco de análise as estruturações e os resultados de programas como Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e Casa Verde e Amarela (CVA), além do financiamento imobiliário no Brasil, com destaque para o crescimento da participação privada no funding da habitação.
Debate-se ainda a ascensão e queda dos investimentos públicos no setor de infraestrutura no Brasil, especialmente desde a criação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), assim como a participação do investimento privado na área.
O problema da depreciação da infraestrutura já existente, acompanhado pela estagnação observada no planejamento e execução de novos projetos, também é objeto de reflexão.
“Disso se destaca a necessidade de novos investimentos em obras do setor, em conjunto com a apresentação do Novo PAC e seu maior enfoque na participação da iniciativa privada”, aponta o texto.
No âmbito legislativo, são abordados alguns pontos atuais de grande relevância para o setor, incluindo a proposta de Reforma Tributária (aprovada ontem pelo Senado Federal em 1o turno), apresentando simulações simplificadas do impacto das mudanças previstas, com sugestão da opção de escolha, por parte das empresas, entre um regime de alíquota reduzida e um cumulativo.
Nesse aspecto, são elencados pontos de atenção como os possíveis encargos ampliados para a produção, com maior peso dos tributos por conta das mudanças nas alíquotas e no crédito tributário.
Em sentido oposto, destaca-se o potencial positivo da reforma na área, em especial no que diz respeito à melhoria da produtividade e aos avanços de inovação no setor, especialmente pela introdução e uso de sistemas construtivos industrializados.
Adicionalmente, o estudo técnico faz um exame do cenário macroeconômico atual e esperado para o futuro.
Para isso, são utilizados indicadores econômicos como o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), visando expor possíveis mudanças na dinâmica da economia, com destaque para o patamar atual das taxas de juros.
“Constrói-se uma interação com temas abordados anteriormente, apontando as dificuldades do cenário econômico para investimentos de longo prazo na atividade da construção e as expectativas atuais para o setor”, destaca o documento.
Por fim, o estudo assinala os principais entraves para a Indústria da Construção no país, elencando propostas para temas como reforma tributária, produtividade, desburocratização, financiamento e práticas ESG no âmbito da construção.
A íntegra do documento de 114 páginas pode ser acessada neste link.
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