OBRAS
Assessoria de Imprensa
21/05/2020 11h00 | Atualizada em 21/05/2020 14h03
Em virtude da pandemia do Coronavírus, o Governo do Estado de São Paulo construiu na região metropolitana da capital oito hospitais de campanha, tendo mais 11 previstos para outras cidades.
As instalações, embora construídas às pressas, necessitam seguir normas e padrões de prevenção e segurança.
Para que essas unidades temporárias de atendimento médico não venham a apresentar problemas construtivos, o Ibape/SP – Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo – por meios dos engenheiros especializados em prevenção enfatiza as principais medida
...Em virtude da pandemia do Coronavírus, o Governo do Estado de São Paulo construiu na região metropolitana da capital oito hospitais de campanha, tendo mais 11 previstos para outras cidades.
As instalações, embora construídas às pressas, necessitam seguir normas e padrões de prevenção e segurança.
Para que essas unidades temporárias de atendimento médico não venham a apresentar problemas construtivos, o Ibape/SP – Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo – por meios dos engenheiros especializados em prevenção enfatiza as principais medidas que devem ser adotadas nesses locais.
Projeto, Acompanhamento e Conferência são essenciais nestas obras provisórias
Invasão de águas de chuvas em áreas internas da construção e desabamento da estrutura, ou de parte dela pela ação do vento ou por carregamento não previsto, são problemas que podem ocorrer caso a obra não tenha um sistema de escoamento de águas pluviais devidamente dimensionado e/ou um travamento de estrutura adequado.
De acordo com o engenheiro Antonio Carlos Dolacio, vice-coordenador da Câmara de Inspeção Predial do Ibape (SP), alguns pontos importantes devem ser observados na execução dessas obras.
O primeiro é assegurar que todos os sistemas da obra provisória (tais como, estrutura, instalações elétricas/hidráulicas, ventilação, proteção e combate a incêndios etc.) apresentem projetos executivos devidamente detalhados, e que o estudo de compatibilidade entre os diversos projetos executivos tenha sido realizado.
Outro fator importante é o gerenciamento da obra (por empresa habilitada e capacitada para tanto), para garantir que a mesma está sendo executada (também por profissionais devidamente habilitados e capacitados para tanto) conforme projetada e planejada.
Além de todas essas etapas fundamentais, o laudo de verificação e adequação de obra também não pode ser esquecido.
“Considerado o cenário de urgência ora experimentado, uma solução possível seria a contratação, pela gerenciadora da obra, já durante a execução das estruturas e instalações, de equipe multidisciplinar de peritos, para desenvolvimento de check-list e vistorias, no sentido de garantir uma conferência quanto à adequação técnica das obras executadas”, enfatiza Dolacio.”
Decreto regulamenta instruções de proteção específicas contra incêndio
O governador de São Paulo, João Doria, estabeleceu, por meio de decreto no início do mês, as medidas de segurança contra incêndio em unidades de atendimento médico de caráter temporário, para o enfrentamento da pandemia de Coronavírus.
O engenheiro Cássio Roberto Armani, vice-coordenador da Câmara de Inspeção Predial do Ibape, destaca que as medidas são exclusivas para este tipo de instalação e sua validade não é superior a seis meses.
Alguns detalhes, por exemplo, são mais simplificados do que para estruturas de hospitais comuns porque estão levando em conta que a situação não permanecerá por muito tempo, permitindo que o Estado não exija os mesmos tipos de medidas de segurança contra incêndio requisitados numa edificação permanente.
“São exigidos os Comprovantes de Responsabilidade Técnica (segurança contra incêndio, instalações elétricas, grupo moto gerador, instalações de gás etc.), inclusive para estas estruturas provisórias. Hoje, nenhuma edificação consegue o licenciamento de segurança contra incêndio sem estes documentos. O Corpo de Bombeiro fiscaliza e emite o “Certificado de Regularidade de Instalação Temporária”, que é específico para estas instalações, declara Armani.”
Parte elétrica necessita de laudos e vistoria diária
Cabos desprotegidos, com fadiga, soltos no chão, outros sem estarem aterrados, são alguns dos problemas que podem ocorrer nessas estruturas. O engenheiro eletricista Sergio Levin, coordenador da Câmara de Inspeção Predial do Ibape/SP, ressalta que, nesses locais também é aplicável a norma mais utilizada em eletricidade.
“Cabos e fios devem estar protegidos, precisam trafegar em locais corretos – com proteções mecânicas. Mesmo os que trafegam no chão precisam de tal proteção, mesmo sendo provisórios ou adaptados”, diz Levin.
A concessionária de energia elétrica responsável pelo fornecimento no local, para atender tais necessidades, permite ligações festivas ou provisórias, desde que solicitada e informada quantidade de carga necessária para cada ponto entre outros, podendo, inclusive, fazer adequações urgentes.
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