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O Estado de S.Paulo
20/03/2013 14h09
O Açu não é a única opção na mesa. O diretor de Exploração e Produção da estatal, José Formigli, revelou ontem que também são analisadas a costa sul do Espírito Santo e do Rio de Janeiro e o Porto de Santos. "O Porto do Açu é uma das alternativas analisadas, como outras", desconversou.
Desde o fim do ano passado, Eike Batista tem voltado baterias para o segmento de petróleo e gás na tentativa de compensar desistências de parceiros no projeto do superporto, como a siderúrgica chinesa Wisco. A entrada da Petrobrás no empreendimento seria uma ajuda de peso para o Grupo EBX, que enfrenta uma crise de credibilidade com os investidores.
Mesmo com o redesenho das atividades, o Porto do Açu amargou este ano a saída do projeto da
...O Açu não é a única opção na mesa. O diretor de Exploração e Produção da estatal, José Formigli, revelou ontem que também são analisadas a costa sul do Espírito Santo e do Rio de Janeiro e o Porto de Santos. "O Porto do Açu é uma das alternativas analisadas, como outras", desconversou.
Desde o fim do ano passado, Eike Batista tem voltado baterias para o segmento de petróleo e gás na tentativa de compensar desistências de parceiros no projeto do superporto, como a siderúrgica chinesa Wisco. A entrada da Petrobrás no empreendimento seria uma ajuda de peso para o Grupo EBX, que enfrenta uma crise de credibilidade com os investidores.
Mesmo com o redesenho das atividades, o Porto do Açu amargou este ano a saída do projeto da Subsea 7, inicialmente interessada em instalar no local uma unidade para fabricação e revestimento de dutos rígidos submarinos de grande extensão usados na indústria offshore de petróleo e gás.
Base naval. O argumento da Petrobrás para avaliar uma participação no projeto do superporto de Eike está na necessidade da construção de uma base naval para desafogar o Porto do Rio e complementar o Porto de Macaé, cuja capacidade, segundo ressaltou Formigli, já está esgotada. Mas, segundo fontes, a localização do Açu está longe de ser ideal para os planos da Petrobrás no pré-sal.
Durante o detalhamento do novo plano de investimentos, que prevê um orçamento de US$ 236,7 bilhões de 2013 a 2017, a presidente da Petrobrás, Graça Foster, negou que a companhia compre produtos e serviços no Brasil a um preço mais elevado do que o praticado no exterior.
Segundo ela, antes de contratar, a estatal compara os valores locais com a competitividade de fornecedores instalados no exterior. "A negociação é muito grande para ajuste das métricas internacionais. O que sempre buscamos são os preços internacionais", afirmou Graça.
09 de janeiro 2020
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