Assessoria de Imprensa
31/07/2024 10h52 | Atualizada em 31/07/2024 11h47
A segurança é uma prioridade em qualquer ambiente de trabalho, em especial naqueles em que há maior insalubridade e periculosidade.
Já altamente difundidos, os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são o principal símbolo de medidas que garantem o bem-estar dos colaboradores.
No entanto, a eficácia desses dispositivos depende diretamente de sua qualidade e conformidade com as normas vigentes.
Um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) afirma que o uso adequado de EPIs pode reduzir em até 80% os riscos de acidentes de trabalho em diversos setores.
Para que isso se torne realidade, é
...A segurança é uma prioridade em qualquer ambiente de trabalho, em especial naqueles em que há maior insalubridade e periculosidade.
Já altamente difundidos, os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são o principal símbolo de medidas que garantem o bem-estar dos colaboradores.
No entanto, a eficácia desses dispositivos depende diretamente de sua qualidade e conformidade com as normas vigentes.
Um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) afirma que o uso adequado de EPIs pode reduzir em até 80% os riscos de acidentes de trabalho em diversos setores.
Para que isso se torne realidade, é indispensável o treinamento para seu uso correto, a manutenção regular dos equipamentos e a fiscalização por parte do empregador.
De acordo com Thiago Avelino, técnico em Segurança do Trabalho e CEO da SafetyTec, startup que promove eficiência operacional das empresas por meio de soluções tecnológicas, os EPIs só podem chegar ao ambiente de trabalho após passarem por um processo rigoroso.
“Esse cuidado é essencial para a segurança dos trabalhadores. Sem uma certificação adequada, a proteção oferecida pode ser insuficiente, colocando vidas em risco”, alerta.
Processo – Para assegurar que os EPIs sejam adequados para o uso, é necessário classificá-los de acordo com o tipo de proteção oferecida.
Existem sistemas de categorização reconhecidos que padronizam essa classificação. Eles variam conforme o tipo de EPI e a região geográfica, mas compartilham princípios semelhantes.
Os EPIs podem ser classificados por tipo de proteção, como para a cabeça, olhos, face, audição, sistema respiratório, tronco, membros superiores e inferiores. Além disso, também são categorizados pelo nível de proteção, envolvendo critérios como resistência a impactos, penetração, abrasão e produtos químicos.
O especialista aponta que os critérios são rigorosos pelo bem dos trabalhadores. Afinal, não há espaço para incertezas quando o assunto é a eficácia de itens básicos para a segurança.
“Capacetes passam por testes de impacto para assegurar que protejam contra quedas de objetos pesados. Luvas são submetidas a testes de penetração para verificar se são resistentes a perfurações por materiais afiados. Máscaras respiratórias precisam passar por testes de vedação para garantir que não haja vazamentos e que realmente protejam contra partículas perigosas no ar”, exemplifica.
Para ser certificado, um EPI deve estar em conformidade com as regras específicas de sua categoria e uso. Elas variam entre regiões, incluindo regulamentações da União Europeia (CE), normas ANSI nos Estados Unidos e as normas brasileiras da ABNT.
Após a etapa inicial, as autoridades reguladoras realizam verificações aleatórias para checar se os equipamentos disponíveis no mercado estão dentro dos padrões.
Segurança compartilhada – Após aprovados, os produtos precisam continuar atendendo aos requisitos, uma responsabilidade que cabe ao fabricante.
“A certificação é um compromisso contínuo e que deve ser sempre renovado. As empresas precisam atestar que seus produtos permaneçam seguros durante toda a sua vida útil. Os trabalhadores confiam nos EPIs para a sua proteção”, afirma o especialista.
Compreender os processos de classificação dos equipamentos é fundamental para garantir ambientes de trabalho seguros. Empresas e trabalhadores devem estar cientes das normas e regulamentações específicas ao selecionar e utilizar EPIs.
“A segurança no trabalho é uma responsabilidade compartilhada. Escolher os equipamentos certos é apenas uma parte, porém muito importante, do compromisso de promover a saúde ocupacional”, conclui.
18 de dezembro 2024
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