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A Tribuna
15/08/2012 11h38 | Atualizada em 15/08/2012 17h14
Em um "futuro próximo", o diretor-presidente da Libra Terminais, Wagner Briasoli, aposta em operações limpas, pátios automatizados e operados por homens. "Haverá avanço na tecnologia e no modelo de gestão de mão de obra", disse.
De acordo com o primeiro vice-presidente da Associação Comercial de Santos, Vicente do Valle, o aumento da concorrência entre terminais vai ajudar a aumentar as oportunidades e opções para transporte de carga.
Do Valle defende que o Governo Federal passe a gerir operações de graneis para que os pequenos produtores tenham condições de competir "em pé de igualdade". Porém, tanto Pedro Brito, diretor da Antaq, quanto Luiz Ortiz, gerente-g
...Em um "futuro próximo", o diretor-presidente da Libra Terminais, Wagner Briasoli, aposta em operações limpas, pátios automatizados e operados por homens. "Haverá avanço na tecnologia e no modelo de gestão de mão de obra", disse.
De acordo com o primeiro vice-presidente da Associação Comercial de Santos, Vicente do Valle, o aumento da concorrência entre terminais vai ajudar a aumentar as oportunidades e opções para transporte de carga.
Do Valle defende que o Governo Federal passe a gerir operações de graneis para que os pequenos produtores tenham condições de competir "em pé de igualdade". Porém, tanto Pedro Brito, diretor da Antaq, quanto Luiz Ortiz, gerente-geral do Grupo Localfrio, descartam veementemente a possibilidade.
Brito aposta em parcerias com o Governo Estadual para incentivo em obras de infraestrutura terreste e diminuição da burocracia para cumprir as exigências do mercado. "Isso pode ser alcançado graças ao crescimento da economia, a força do empresariado e o avanço do planejamento estratégico do Governo Federal."
De acordo com o gerente-geral do Grupo Localfrio, Luiz Ortiz, o foco dos debates tem sido as ações futuras, quando, na verdade, os problemas atuais deveriam ser abordados e solucionados. "Pouco se fala do que deveria ser feito e agora não foi. As mesmas questões são discutidas por anos e pouco é feito."
Ortiz aponta as filas no Porto de Santos como exemplo. "As filas de caminhões já chegaram a 14 km de extensão. Temos que pensar nos problemas atuais e tentar solucioná-los agora, para que não fique mais difícil de resolver depois", complementa.
Desafios - Parte 2
A dificuldade do transporte de mercadorias pelas estradas da região será um dos assuntos debatidos na última mesa redonda do evento, que transcorre nesta tarde. O debate vai abordar também a responsabilidade do poder público e da iniciativa privada nos investimentos portuários.
Um estudo sobre os desafios para o crescimento do Porto de Santos também será apresentado pelo Centro Nacional de Navegação (Centronave). Nele, os novos gargalos do cais santista serão abordados.
Os debates contam com a mediação do comentarista econômico da Globo News, George Vidor, e do editor do caderno Porto & Mar de A Tribuna, Leopoldo Figueiredo.
09 de janeiro 2020
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