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Custo na construção tem alta de 16,31% em 12 meses

Segundo o IBGE, custo da construção por metro quadrado passou de R$ 1.338,35 para R$ 1.363,41 em abril

IBGE

18/06/2021 11h00 | Atualizada em 18/06/2021 11h42


A pandemia afetou diretamente o setor da construção civil, que vem sofrendo com a alta generalizada de preços, é o que revela o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O índice subiu 1,87% em abril, diante de março, e já soma alta de 16,31% no acumulado em 12 meses. O custo nacional da construção por metro quadrado, que em março havia chegado em R$ 1.338,35, subiu para R$ 1.363,41 em abril, dos quais R$ 789,10 são relativos aos materiais e R$ 574,31 à mão de obra.

Esse aumento dos preços é decorrente do aumento

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A pandemia afetou diretamente o setor da construção civil, que vem sofrendo com a alta generalizada de preços, é o que revela o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O índice subiu 1,87% em abril, diante de março, e já soma alta de 16,31% no acumulado em 12 meses. O custo nacional da construção por metro quadrado, que em março havia chegado em R$ 1.338,35, subiu para R$ 1.363,41 em abril, dos quais R$ 789,10 são relativos aos materiais e R$ 574,31 à mão de obra.

Esse aumento dos preços é decorrente do aumento da taxa de inflação de março deste ano, calculada em 2%.

Dentre os principais fatores que desencadearam o aumento dos custos dos materiais de construção estão a escassez de matéria-prima, aumento de demanda, fretes marítimos nas máximas históricas e alta do dólar.

“A indústria em geral se contraiu significativamente devido à parada dos fabricantes durante a pandemia, o que gerou um forte impacto na linha de produção que, juntamente às oscilações constantes do dólar, que sempre esteve acima dos cinco reais, gerou um aumento do preço a médio prazo”, destaca Flávio Paiva, CEO da IPC Brasil.

“No caso do aumento dos fretes marítimos, ocorreu em função da redução da oferta e do aumento constante da demanda, que atingiu diretamente o custo dos materiais de construção”, completa.

Nesse quadro, alerta o especialista, os novos investimentos imobiliários podem ser postergados, contribuindo para uma menor geração de emprego e renda.

"O setor de construção civil é um dos segmentos que mais geram empregos no Brasil. Somente em 2020, havia mais de 106 mil novas vagas. Por esse motivo, esse problema de aumentos exagerados nos custos do setor é tão sério”, conclui Paiva.

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