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Cresce a demanda pela importação de painéis solares no Brasil

Para estimular a compra de insumos para a geração de energia solar no Brasil, o governo federal zerou os impostos dos painéis solares

Assessoria de Imprensa

26/04/2023 14h01 | Atualizada em 26/04/2023 14h15


As energias renováveis deverão dominar o crescimento da oferta mundial de eletricidade nos próximos três anos. Somadas à nuclear, elas responderão pelo crescimento da oferta global de eletricidade nos próximos três anos e atenderão cerca de 90% da demanda adicional no mundo.

Os dados são da Agência Internacional de Energia (AIE), conforme o Relatório do Mercado de Eletricidade 2023, divulgado recentemente.

Com o mercado aquecido, o agente de carga digital Nowports se tornou um especialista no transporte das células fotovoltaicas (módulos ou painéis solares), principalmente da China para o Brasil por navio.

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As energias renováveis deverão dominar o crescimento da oferta mundial de eletricidade nos próximos três anos. Somadas à nuclear, elas responderão pelo crescimento da oferta global de eletricidade nos próximos três anos e atenderão cerca de 90% da demanda adicional no mundo.

Os dados são da Agência Internacional de Energia (AIE), conforme o Relatório do Mercado de Eletricidade 2023, divulgado recentemente.

Com o mercado aquecido, o agente de carga digital Nowports se tornou um especialista no transporte das células fotovoltaicas (módulos ou painéis solares), principalmente da China para o Brasil por navio.

“A carga é frágil, recomendamos que os clientes façam seguro em razão do valor dos produtos. A demanda por transporte desses itens cresce todos os meses no país, em parte, devido a isenções fiscais entre outros incentivos”, explica o country manager da Nowports Brasil, Karim Hardane.

Para estimular a compra de insumos para a geração de energia solar no Brasil, o governo federal zerou os impostos dos painéis solares. O Decreto nº 11.456/2023, publicado no fim de março no Diário Oficial da União, incluiu as placas fotovoltaicas no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis).

Criado em 2007, o Padis zera quatro tributos – Imposto de Importação, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) – sobre a produção de chips e de semicondutores. Neste ano, o governo federal abrirá mão de arrecadar R$ 600 milhões com a medida.

Benefícios – Especialistas do setor apontam que o Brasil tem um dos maiores índices de radiação solar do mundo, o que favorece a exploração sustentável e contribui com a preservação dos recursos naturais e a redução da emissão de gases do efeito estufa.

Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil ultrapassou uma nova marca histórica: 24 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, o equivalente a 11,2 % da matriz elétrica no país. Esse montante considera a geração das usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos.

Desde 2012, a fonte solar trouxe ao Brasil cerca de R$ 121,6 bilhões em novos investimentos, mais de R$ 38,2 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 720 mil empregos. Com isso, evitou a emissão de 33,4 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) na geração de eletricidade. Os dados são da Absolar.

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