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Crea-SP firma parceria com a APS para apoio à viabilização do túnel Santos-Guarujá

O projeto, que tem sido considerado como de maior obra do Governo Federal, consiste em um trecho de 860 metros de túnel abaixo do mar

Assessoria de Imprensa

24/07/2023 10h43 | Atualizada em 26/07/2023 14h05


Com as obras previstas para 2024, o projeto Santos-Guarujá recebe agora um novo apoio para sair do papel.

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) assinou no dia 20 de julho, uma parceria de cooperação técnica com a Autoridade Portuária de Santos (APS) para ajudar na viabilização da ligação seca entre as cidades pelo túnel submerso que é esperado há cerca de 90 anos.

O projeto, que tem sido considerado como de maior obra do Governo Federal, consiste em um trecho de 860 metros de túnel abaixo do mar.

A conexão no canal atualmente é feita por balsas, o que interr

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Com as obras previstas para 2024, o projeto Santos-Guarujá recebe agora um novo apoio para sair do papel.

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) assinou no dia 20 de julho, uma parceria de cooperação técnica com a Autoridade Portuária de Santos (APS) para ajudar na viabilização da ligação seca entre as cidades pelo túnel submerso que é esperado há cerca de 90 anos.

O projeto, que tem sido considerado como de maior obra do Governo Federal, consiste em um trecho de 860 metros de túnel abaixo do mar.

A conexão no canal atualmente é feita por balsas, o que interrompe a atividade portuária, ou por terra, exigindo o deslocamento de mais de 40 quilômetros por rodovia.

“O túnel vai acontecer e é uma opção nossa, enquanto profissionais da área tecnológica, fazer com que aconteça. Por meio do termo assinado hoje, colocamos o Conselho à disposição, com todo material humano e capacidade técnica dos engenheiros, agrônomos, geocientistas e tecnólogos que compõem nosso Sistema, para ajudar na execução dessa solução”, afirmou o presidente do Crea-SP, Engenheiro Vinicius Marchese.

O impacto da obra, prevista em R$ 5 bilhões, de acordo com as análises do projeto, será social, ambiental e econômico, já que o túnel deve facilitar o fluxo logístico e de transportes do Porto de Santos.

“Queremos resolver a vida das 80 mil pessoas que cruzam esse canal diariamente e dos mais de 10 mil caminhões que chegam ao porto todos os dias”, comentou o diretor-presidente da APS, Anderson Pomini.

Segundo o advogado, do total de caminhões que transportam cargas na região, cerca de 2,5 mil precisam utilizar as rodovias, aumentando a emissão de gás carbônico, o que fez com que Santos e Guarujá fossem classificadas como cidades críticas em relação à qualidade do ar. “Todos os dados justificam a implementação dessa obra”, completou Pomini.

Projeto – Identificado como alternativa em relatório-diagnóstico do Crea-SP – entregue ao Governo do Estado em fevereiro deste ano – que mapeou os gargalos da integração entre os sistemas aquaviário, rodoviário e ferroviário na logística e infraestrutura estadual, o projeto tem como referência o maior túnel submerso do mundo, que, após finalizado, terá 18 km de extensão, ligando a Dinamarca e a Alemanha por baixo do Mar Báltico.

“A participação dos engenheiros para atualização do projeto Santos-Guarujá é vital, por ser uma obra absolutamente inovadora para a engenharia brasileira”, pontuou o diretor-presidente da APS.

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