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Construções com soluções "verdes" podem valorizar 30% a mais do que as tradicionais

O comportamento do consumidor em todo o mundo tem se voltado à qualidade de vida e a soluções sustentáveis

Assessoria de Imprensa

28/01/2025 10h35 | Atualizada em 29/01/2025 22h08


A consciência crescente em torno da importância da sustentabilidade na construção civil é resultado da mudança do comportamento do consumidor em todo o planeta.

Muitas pessoas, inclusive, preferem pagar mais por imóveis que tragam soluções “verdes”. É o que demonstram inúmeras pesquisas internacionais como o relatório divulgado no ano passado da Domain, renomada empresa australiana do mercado imobiliário, que revelou que compradores de imóveis naquele país já estão dispostos a pagar até 53% a mais por residências com soluções sustentáveis do que por propriedades tradi

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A consciência crescente em torno da importância da sustentabilidade na construção civil é resultado da mudança do comportamento do consumidor em todo o planeta.

Muitas pessoas, inclusive, preferem pagar mais por imóveis que tragam soluções “verdes”. É o que demonstram inúmeras pesquisas internacionais como o relatório divulgado no ano passado da Domain, renomada empresa australiana do mercado imobiliário, que revelou que compradores de imóveis naquele país já estão dispostos a pagar até 53% a mais por residências com soluções sustentáveis do que por propriedades tradicionais e que recursos de eficiência energética estão se tornando uma necessidade.

O Brasil também tem percebido o aumento do interesse de consumidores por imóveis que tragam sistemas “verdes”. Como base em comparativos e constantes estudos realizados pela construtora de luxo catarinense Edify One, localizada em Itapema/SC, cidade com o segundo metro quadrado mais valorizado do país, especialistas confirmam que é crescente a busca e preferência de pessoas por imóveis inovadores, de qualidade e que agreguem características que minimizem impactos ao meio ambiente e que contribuam com a qualidade de vida.

Dessa forma, a valorização de imóveis com tecnologias que reduzem o consumo de energia elétrica, aproveitamento de água e conforto térmico pode até superar o percentual de 30% comparado com imóveis sem esses recursos, além do menor tempo na hora da revenda.

Além disso, estudo recente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e da Brain Inteligência Estratégica, realizado no Brasil e divulgado em 2024, revela que 56% dos brasileiros estão dispostos a pagar mais por imóveis que incorporam sistemas de reutilização de água da chuva.

Esses dados refletem uma demanda que busca não apenas a estética e o conforto, mas também a responsabilidade ambiental em suas escolhas de investimento, além de rentabilidade.

"O empreendimento de Itapema, o Edify One, em fase de construção, é exemplo, a começar pelo paisagismo e arquitetura focados em integração com a praia e às paisagens naturais, além de sistemas construtivos eficientes", afirma Manoela Passos Legarrea, diretora e sócia da construtora Edify.

Localizado à beira-mar, o edifício traz práticas como o reaproveitamento de água da chuva e soluções inteligentes como o sistema de fachada ventilada. A tecnologia, ainda pouco utilizada em construções na região, não apenas confere um visual elegante ao edifício, mas também desempenha um papel importante na eficiência energética.

“O sistema é composto por uma camada de materiais que cria um espaço de ventilação entre a parede interna e a externa. Isso permite que o ar circule naturalmente, reduzindo a temperatura interna e, consequentemente, diminuindo a necessidade de ar-condicionado. Como resultado, os moradores desfrutam de um ambiente mais confortável, o que impacta na qualidade de vida e menor consumo de energia, além de redução das contas de serviços públicos”, explica Manoela.

Tendência - Pesquisas indicam que o mercado de materiais de construção sustentáveis deverá crescer a uma taxa composta anual (CAGR) de mais de 12,73% entre 2024 e 2033, segundo dados da norte-americana Precedence Research.

O aumento acelerado da conscientização sobre as questões ambientais, a preferência dos consumidores por edifícios sustentáveis e os avanços tecnológicos, que tornam as soluções verdes mais acessíveis, são fatores que justificam o crescimento. A legislação, em termos globais, também desempenha um papel importante nesse cenário com normas que incluem práticas “verdes” e, em alguns casos, gerando facilidades na aquisição ou no financiamento de equipamentos do gênero.

“Não apenas no exterior, mas se torna cada vez mais evidente no Brasil a necessidade de um desenvolvimento urbano sustentável e, para nós, que atendemos um público de alta exigência, práticas sustentáveis são prioridades aliadas ao luxo, conforto, inovações em design, tecnologia e sofisticação”, conclui Manoela

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