A indústria da construção brasileira fechou 52.033 empregos em dezembro de 2021 – queda de 2,17% em relação ao contingente empregado em novembro.

Nos demais meses, o emprego se elevou no setor. Registraram-se 12.485 contratados em novembro, 17,2 mil em outubro, 24,5 mil em setembro, 32 mil em agosto, 29 mil em julho, 23 mil em junho, 22 mil em maio, 21 mil em abril, 24 mil em março, 44 mil em fevereiro e o mesmo número em janeiro.

No acumulado de 2021, a construção abriu 244.755 novos empregos (+11,62%). Foi o quarto setor que gerou o maior número de postos de trabalho formais no ano passado, atrás de serviços (+1.226.026 vagas), comércio (+643.754) e indústria (+475.141), e na frente da agropecuária (+140.927).

Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e foram divulgados em 31 de janeiro, pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

“Costuma haver uma retração sazonal do emprego na construção nos meses de dezembro, para posteriormente se iniciar uma retomada nos meses de janeiro. O saldo do ano de 2021 foi positivo e esperamos um novo crescimento do emprego no setor em 2022”, afirma Odair Senra, presidente do SindusCon-SP.

Nas atividades imobiliárias, o saldo entre admissões e contratações em novembro permaneceu praticamente estável, com o fechamento de 26 vagas (-0,02%).

Nos demais meses, houve abertura de vagas: 1.780 em novembro, 1.057 em outubro, 1.449 em setembro, 1.716 em agosto, 1.686 em julho, 1.735 em junho, 1.345 em maio, 1.486 em abril, 1.572 em março, 1.809 em fevereiro e 2.061 em janeiro. No total de 2021, o segmento criou 17.820 empregos (+11,48%) no ano.

Estoque – Ao final de dezembro, a construção empregava 2.351.255 trabalhadores com carteira assinada no país, de acordo com o Novo Caged.

Já o saldo entre admissões e demissões entre todos os setores da atividade econômica no país resultou no fechamento de 265.811 mil empregos em novembro.