Assessoria de Imprensa
01/05/2024 11h49 | Atualizada em 02/05/2024 10h10
A indústria da construção abriu 28.666 empregos em março, um crescimento de 1,01% em relação ao número de empregados no setor em fevereiro. No primeiro trimestre, o setor abriu 109.911 novos empregos (+4%); no acumulado de 12 meses até março, 173.350 (+6,53%).
Já o saldo entre admissões e demissões em todos os setores da atividade econômica no país resultou na abertura de 244.315 empregos em março. Deste total, 11,7% correspondem aos da indústria da construção. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e foram divulgados em 30 de abril, pelo Ministério do Tra
...A indústria da construção abriu 28.666 empregos em março, um crescimento de 1,01% em relação ao número de empregados no setor em fevereiro. No primeiro trimestre, o setor abriu 109.911 novos empregos (+4%); no acumulado de 12 meses até março, 173.350 (+6,53%).
Já o saldo entre admissões e demissões em todos os setores da atividade econômica no país resultou na abertura de 244.315 empregos em março. Deste total, 11,7% correspondem aos da indústria da construção. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e foram divulgados em 30 de abril, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Yorki Estefan, presidente do SindusCon-SP, comenta que “nos próximos meses, a construção deverá gerar menos empregos, devido a decisão do Executivo federal de ajuizar Ação Direta de Inconstitucionalidade no STF e obter liminar para suspender a desoneração da folha de pagamento”.
"A reoneração abrupta impactará a manutenção de empregos e desestimulará futuras contratações. Obras em construção terão seus custos onerados, prejudicando seus contratantes, incluindo o próprio governo. Projetos de futuros empreendimentos imobiliários poderão se inviabilizar. A insegurança jurídica derivada de mudança de regra desta envergadura desestimulará novos investimentos. Pior será o efeito sobre programas habitacionais como o Minha Casa, Minha Vida. A reoneração da folha levará ao encarecimento da construção das habitações, atingindo especialmente o segmento de mais baixa renda”, afirma o presidente do SindusCon-SP.
A construção foi o quarto setor que mais abriu empregos em março, atrás de Serviços (148.722), Comércio (37.493) e Indústria (35.886), e na frente da Agropecuária (-6.457).
Nas atividades imobiliárias do setor de serviços (incorporação imobiliária), foram abertos 902 novos empregos em março – aumento de 0,46% em relação ao número de novos postos de trabalho com carteira assinada em fevereiro. No trimestre, foram gerados 2.160 (+1,11%), e no acumulado de 12 meses, 5.341 (+2,82%).
Ao final de março, a construção empregava 2.860.879 trabalhadores com carteira assinada no país, de acordo com o Novo Caged.
Dos empregos gerados pela construção em março, 7.644 situaram-se no Estado de São Paulo.
Além de São Paulo, os Estados em que o setor mais abriu empregos no mês foram: Minas Gerais (4.119), Rio de Janeiro (3.101), Paraná (1.796), Mato Grosso (1.671), Goiás (1.625), Espírito Santo (1.573) e Santa Catarina (1.379). Acre, Amapá, Piauí, Ceará e Mato Grosso do Sul fecharam postos de trabalho.
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