Assessoria de Imprensa
04/10/2024 08h05 | Atualizada em 10/10/2024 09h03
O tempo seco e a falta de chuvas estão levando diversos pontos do Brasil a uma nova crise hídrica.
Só em São Paulo, ao menos 53 cidades estão em situação de emergência, segundo a Defesa Civil Estadual.
Municípios importantes da região, como Bauru e Atibaia, já adotaram medidas de racionamento e até distribuição de água potável para atender à população.
Em meio a esse panorama, todos os setores da sociedade precisam repensar seus hábitos e buscar maneiras mais sustentáveis de atuação. E um dos que mais consome recursos hídricos é o da con
...O tempo seco e a falta de chuvas estão levando diversos pontos do Brasil a uma nova crise hídrica.
Só em São Paulo, ao menos 53 cidades estão em situação de emergência, segundo a Defesa Civil Estadual.
Municípios importantes da região, como Bauru e Atibaia, já adotaram medidas de racionamento e até distribuição de água potável para atender à população.
Em meio a esse panorama, todos os setores da sociedade precisam repensar seus hábitos e buscar maneiras mais sustentáveis de atuação. E um dos que mais consome recursos hídricos é o da construção civil.
Segundo levantamento do World Business Council for Sustainable Development (Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, em tradução livre), o mercado de construção é responsável por cerca de 5% do consumo global de água.
Diante da situação atual, projetos que reduzem ou zeram a utilização de água em seus processos chamam a atenção. Um deles é a construção a seco.
Nesse meio, o modelo com utilização de Light Steel Frame é mais sustentável e tem como principal destaque a economia de recursos hídricos. Enquanto uma construção de alvenaria consome 500 litros por m², um metro quadrado de construção a seco consome apenas 5.
“Nosso setor precisa urgentemente adotar novas medidas e métodos mais sustentáveis, que utilizem menos recursos. Fomos os primeiros a trazer o Light Steel Frame para o Brasil, que consome 90% menos água do que os métodos tradicionais”, afirma Caroline Siqueira, vice-presidente de um grupo pioneiro no uso da técnica no país, o Innova Steel.
A executiva destaca também outras vantagens da tecnologia, como rapidez na construção, menos geração de resíduos e aprimoramento acústico e térmico.
Mas, mesmo com esses diferenciais, apenas cerca de 4% das obras no Brasil utilizam o sistema – o que revela um potencial enorme de crescimento do modelo nos próximos anos, inclusive. Uma das dificuldades, no entanto, é a legislação nacional, que só permite construções de no máximo quatro andares com o material.
Ainda assim, dados da Associação Brasileira da Construção Metálica (ABCEM) mostram um crescimento de 60% no uso da tecnologia no país nos últimos anos. Um avanço que deve se intensificar diante do cenário que se desenha nacionalmente.
“A construção é um segmento milenar, que precisa ser modernizado. O planeta clama por mudanças e não podemos esperar pelas crises para agir. Com 12 anos de experiência no mercado, temos nos esforçado para fazer a nossa parte”, conclui Caroline.
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