FGV
28/10/2021 11h00
O Índice de Confiança da Construção (ICST), do FGV IBRE, caiu 0,3 ponto, para 96,1 pontos, após cinco meses consecutivos de alta. Em médias móveis trimestrais, o índice ficou estável ao variar 0,1 ponto.
"Uma avaliação mais negativa dos negócios no presente levou à primeira queda da confiança do setor em seis meses. O movimento reflete percepções diferentes dos empresários nos vários segmentos: a confiança caiu entre as empresas de Preparação de Terrenos, mas voltou a crescer no segmento de Edificações", observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da
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O Índice de Confiança da Construção (ICST), do FGV IBRE, caiu 0,3 ponto, para 96,1 pontos, após cinco meses consecutivos de alta. Em médias móveis trimestrais, o índice ficou estável ao variar 0,1 ponto.
"Uma avaliação mais negativa dos negócios no presente levou à primeira queda da confiança do setor em seis meses. O movimento reflete percepções diferentes dos empresários nos vários segmentos: a confiança caiu entre as empresas de Preparação de Terrenos, mas voltou a crescer no segmento de Edificações", observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.
"De todo modo, o indicador consolidado de evolução da atividade acomodou em patamar que sinaliza uma percepção positiva das empresas, com uma posição mais favorável do que antes da pandemia Covid-19", completou.
Em outubro, a queda do ICST decorreu exclusivamente da piora sobre a avaliação do momento atual. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) recuou 0,7 ponto, para 92,0 pontos, interrompendo dois meses de altas consecutivas.
O resultado deste recuo veio da queda de 1,4 ponto no indicador que mede a situação atual dos negócios para 90,8 pontos, enquanto que o indicador de carteira de contratos se manteve relativamente estável nesse mês, ao passar de 93,3 para 93,4 pontos.
O Índice de Expectativas (IE-CST) acomodou, ao variar 0,1 ponto, para 100,3 pontos. Este resultado é influenciado por divergência na perspectivas dos indicadores que compõem o IE-CST. O indicador de demanda prevista subiu 0,6 ponto, para 101,8 pontos, e o indicar de tendência dos negócios cedeu 0,4, para 98,8 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção aumentou 0,6 ponto percentual (p.p.), para 75,6%. O NUCI de Mão de Obra avançou 0,7 ponto percentual, para 76,9%, enquanto que o Nuci de Máquinas e Equipamentos se manteve estável em 68,3%.
Desde o segundo semestre do ano passado, o custo dos materiais ganhou destaque entre os fatores limitativos à melhoria dos negócios das empresas.
No entanto, outra questão começa a ganhar relevância - a escassez de mão de obra qualificada, que recebeu 17,6% de assinalações neste mês, maior percentual desde março de 2015 (22,5%). "Ainda é um quadro distante do alcançado no último boom (mai/11), quando 48,6% das empresas indicaram problemas com a falta de mão de obra, mas é uma questão que já começa a preocupar às empresas e que está diretamente relacionada ao maior aquecimento do setor", observou Ana Castelo.
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