Folha de S. Paulo
22/06/2022 15h43 | Atualizada em 23/06/2022 10h13
Afetadas pelo avanço no preço dos materiais de pavimentação, concessionárias de rodovias elevam a pressão por revisão dos contratos.
Marco Aurélio Barcelos, diretor-presidente da ABCR (Associação Brasileira de Concessionária de Rodovias), afirma os negócios fechados há mais de um ano estão defasados. "Há 20 meses estamos observando que o comportamento dos preços tem sido anormal", diz Barcelos.
Ele também considera importante revisar o mecanismo para os futuros contratos, que hoje são corrigidos pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
Estudo realizado
...Afetadas pelo avanço no preço dos materiais de pavimentação, concessionárias de rodovias elevam a pressão por revisão dos contratos.
Marco Aurélio Barcelos, diretor-presidente da ABCR (Associação Brasileira de Concessionária de Rodovias), afirma os negócios fechados há mais de um ano estão defasados. "Há 20 meses estamos observando que o comportamento dos preços tem sido anormal", diz Barcelos.
Ele também considera importante revisar o mecanismo para os futuros contratos, que hoje são corrigidos pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
Estudo realizado pela entidade mostra que, entre outubro de 2020 a março de 2022, o IPCA acumulou 16% e o preço do cimento asfáltico de petróleo bateu 80%.
"Precisamos de outros mecanismos, porque o IPCA não reflete comportamento de preço para a indústria. Há um deslocamento", afirma Barcelos.
Segundo ele, a disparidade repercute sobre agenda de concessões no Brasil e os últimos leilões com número reduzido de interessados corroboram essa preocupação do setor.
"É um sinal de alerta quanto à atratividade dos projetos.”
27 de novembro 2024
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