O conjunto de obras com as quais a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) pretende universalizar todo o serviço de coleta e tratamento de esgoto na região Oeste deverá consumir até 2020, prazo previsto pela estatal para completar o plano, R$ 1,7 bilhão. Universalização significa atendimento de 100% da população. O Estado está investindo outros R$ 2,7 bilhões no Projeto Tietê.

A informação foi dada pelo superintendente da Unidade de Negócios Oeste, Milton Oliveira, em visita que fez à redação do Página Zero na terça-feira, 15. Oliveira estava acompanhado da jornalista Kelly Marques e foi recepcionado pelos jornalistas Marco Infante, diretor-editor do jornal, e Daniel Soares.

“Anualmente prestamos contas de nossos serviços, obras e planejamento, vamos aos prefeitos, às câmaras de vereadores, faz parte da política de transparência da Sabesp”, comentou Oliveira. Ele destacou o fato de a Sabesp ser a “primeira e única empresa de saneamento listada na Bolsa de Valores de Nova Iorque”. Segundo relatório que ele apresentou durante a visita, 50,3% do capital da Sabesp está sob controle do governo estadual, 24,8% foram negociados na Bolsa brasileira e 24,9% na Bolsa de Nova Iorque.

A Sabesp está presente em 366 municípios paulistas, número que propicia atender hoje 65% da população do Estado, ainda segundo o relatório. “Até 2020 a Sabesp quer ser reconhecida como empresa que universalizou os serviços de saneamento em sua área de atuação, com foco no cliente, de forma sustentável e competitiva, com excelência em soluções ambientais”, disse o superintendente.

A Unidade de Negócios Oeste é a responsável pelo atendimento de Barueri, Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Santana de Parnaíba, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista e a parte da zona Oeste da capital.

O R$ 1,7 bilhão citado por Oliveira está programado ao longo desta década desta forma: R$ 726 milhões em 2012 (para atingir 44% de coleta), R$ 276 milhões em 2013 (50% de coleta), R$ 396 milhões até 2017 (80% de coleta), e R$ 284 milhões em 2020 (100%).