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Começa a construção do novo Terminal de Grãos do Porto do Itaqui

Novo terminal vai transformar o Maranhão no 3º maior exportador do país. Obras, iniciadas na quarta (7), devem ser concluídas até 2019.

Intelog

09/11/2012 08h08 | Atualizada em 09/11/2012 11h12


Começaram as obras para a construção do novo Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), no Porto do Itaqui, em São Luís, na quarta-feira (7). A ideia é que até 2019, tudo esteja pronto.

A parte nova do Porto do Itaqui vai exportar somente grãos como soja, milho e farelo. Hoje, o que sai do porto ainda é pouco em termos nacionais - 2,5 milhões de toneladas. Para se ter ideia, o Porto de Santos, em São Paulo, exporta em média 14 milhões de toneladas de grãos por ano, quase 12 milhões a mais que o porto maranhense.

O Tegram deve diminuir bastante essa diferença. Ele deve entrar em atividade no final do ano que vem e a previsão é que, em um prazo de quase 10 anos, o

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Começaram as obras para a construção do novo Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), no Porto do Itaqui, em São Luís, na quarta-feira (7). A ideia é que até 2019, tudo esteja pronto.

A parte nova do Porto do Itaqui vai exportar somente grãos como soja, milho e farelo. Hoje, o que sai do porto ainda é pouco em termos nacionais - 2,5 milhões de toneladas. Para se ter ideia, o Porto de Santos, em São Paulo, exporta em média 14 milhões de toneladas de grãos por ano, quase 12 milhões a mais que o porto maranhense.

O Tegram deve diminuir bastante essa diferença. Ele deve entrar em atividade no final do ano que vem e a previsão é que, em um prazo de quase 10 anos, o porto consiga aumentar a capacidade atual de exportações de grãos em seis vezes, transformando o Maranhão no maior exportador de grãos do Norte e Nordeste e o terceiro maior do Brasil.

Algumas regiões dos Estados do Mato Grosso, Tocantins, Bahia e sul do Maranhão usam portos distantes - como o de Santos, o de Paranaguá, no Paraná, e o de São Francisco do Sul, em Santa Catarina - para exportar os grãos que produzem já que a capacidade de armazenamento no Itaqui é pequena.

O Tegram vai ter quatro armazéns enormes, com capacidade para estocar até 500 mil toneladas. "Isso vão trazer geração de emprego, arrecadação para o Estado. Então, realmente, esse é um grande marco para todos nós", comemorou o presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Luís Carlos Fossarti.

"Esses grandes investimentos ajudam a alavancar com maior velocidade o desenvolvimento do Estado, que deve fazer investimentos em torno de R$ 4 bilhões via BNDES, na sua estrutura, principalmente rodoviária, na sáude e na educação, para que a gente acelere o desenvolvimento e rompamos o ciclo da pobreza extrema", disse o secretário de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Maurício Macedo.

Cinco empresas ganharam a concorrência para administrar o Tegram nos próximos 25 anos - um investimento que vai custar R$ 22 milhões. "É um processo estruturante. Ele vai mudar a rota de escoamento agrícola do país. A gente está convicto de que existem milhões de hectares prontos para serem cultivados, prontos para serem implantados e que não são utilizados por falta de uma solução de escoamento agrícola, por falta de uma infraestrutura logística. O Tegram vem, certamente, romper com esse problema e vai gerar riquezas, enfim, uma nova rota de escoamento. Milhões de hectares, a partir da inauguração do Tegram, serão cultivados", declarou Marcos Menoita, presidente do Consórcio Tegram.

 

 

 

 

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