Assessoria de Imprensa
17/07/2025 10h32 | Atualizada em 17/07/2025 10h42
As exportações de sucata ferrosa, insumo usado na fabricação de aço, continuaram a aumentar em junho e já alcançaram no primeiro semestre deste ano 417.709 toneladas, uma alta de 21,3% em relação ao mesmo período de 2024, quando atingiram 344.324 toneladas.
Apenas em junho deste ano, as exportações chegaram a 84.207 toneladas, uma expansão de 23,8% em comparação ao mesmo mês de 2024, conforme dados divulgados pelo Ministério da Economia, Secex.
O crescimento das vendas externas de sucatas ferrosas no ano – que se referem apenas aos volumes excedentes não consumidos internamente – se dev
...As exportações de sucata ferrosa, insumo usado na fabricação de aço, continuaram a aumentar em junho e já alcançaram no primeiro semestre deste ano 417.709 toneladas, uma alta de 21,3% em relação ao mesmo período de 2024, quando atingiram 344.324 toneladas.
Apenas em junho deste ano, as exportações chegaram a 84.207 toneladas, uma expansão de 23,8% em comparação ao mesmo mês de 2024, conforme dados divulgados pelo Ministério da Economia, Secex.
O crescimento das vendas externas de sucatas ferrosas no ano – que se referem apenas aos volumes excedentes não consumidos internamente – se deve principalmente ao baixo interesse na aquisição por parte das usinas siderúrgicas no Brasil, devido à retração na produção de aço, ocasionada pela política de tributação do governo dos EUA, segundo o Instituto Nacional de Reciclagem (Inesfa), órgão de classe que representa mais de 5,5 mil empresas recicladoras que praticam a economia circular, reinserindo insumos no ciclo da reciclagem para transformação.
“A nossa expectativa é de que, em julho e nos próximos meses, o quadro não se altere e as exportações continuem sendo uma alternativa das empresas às dificuldades internas”, afirma Clineu Alvarenga, presidente do Inesfa.
De acordo com informações de pesquisa semanal realizada pela S&P Global Platts, agência americana especializada em fornecer preços-referência e benchmark para o mercado de commodities, “as siderúrgicas mantiveram compras muito fracas (de sucata) e os recicladores reduziram as aquisições por conta dos estoques cheios”.
“O aumento da importação de aço, de países como China, Índia, Egito e Turquia, aliada as dificuldades de exportação para os EUA, com as tarifas impostas pelo governo Trump, vem desestabilizando todo o ciclo da transformação, com forte redução da produção interna de aço das usinas siderúrgicas e, consequentemente, queda na demanda por sucata ferrosa”, diz Alvarenga.
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